Nova Jersey proíbe tratamento de "cura gay" a jovens homossexuais
Nova York, 19 ago (EFE).- O governador de Nova Jersey, o republicano Chris Christie, assinou nesta segunda-feira uma lei que proíbe os tratamentos de "reorientação" a jovens homossexuais, com o que se transforma no segundo estado americano depois da Califórnia a vetar esses polêmicos tratamentos.
Christie lembrou ao aprovar esta legislação que a Associação Americana de Psicologia constatou que os esforços para mudar a orientação sexual de um menor podem acarretar grandes riscos para a saúde, como depressão, abuso de drogas, exclusão social, baixa autoestima e tendências suicidas.
"Acho que expor crianças a estes riscos para a saúde sem que haja uma prova clara dos benefícios que proporcionem esses sérios riscos é inadequado", afirmou o governador, que em todo caso reconhece que lhe preocupa que o governo "limite as opções dos pais para o cuidado e tratamento de seus próprios filhos".
O republicano assegura que estudou a lei, aprovada pelas duas câmaras da legislatura por maioria no último mês de junho, "com essas preocupações em mente", mas finalmente preferiu decidir-se sobre a base das opiniões de especialistas que estudaram os riscos destas práticas.
Christie expressou sua oposição a este tipo de tratamentos no passado e, segundo um comunicado de seu escritório de imprensa, essa rejeição é "consistente" com sua crença que a homossexualidade não é um pecado, apesar do que diz a Igreja Católica.
"Entendo o que minha Igreja diz, mas pessoalmente não vejo uma pessoa homossexual como um pecador", disse o governador em uma entrevista ao canal "CNN" em 2011, apesar de, em fevereiro de 2012, ter vetado a lei para legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo que tinha sido aprovada pelas câmaras legislativas.
Os tratamentos de reorientação ou conversão sexual buscam mudar a orientação de homossexuais ou bissexuais para que sejam heterossexuais por meio de tratamentos como eletrochoques ou remédios que induzem o vômito enquanto visualizam estímulos homoeróticos.
Esse tipo de tratamento foi proibido pela primeira vez no estado da Califórnia, mas uma ação que alega sua inconstitucionalidade levou um tribunal de apelações a bloquear essa legislação em dezembro de 2012, um mês antes de entrar em vigor.
Christie lembrou ao aprovar esta legislação que a Associação Americana de Psicologia constatou que os esforços para mudar a orientação sexual de um menor podem acarretar grandes riscos para a saúde, como depressão, abuso de drogas, exclusão social, baixa autoestima e tendências suicidas.
"Acho que expor crianças a estes riscos para a saúde sem que haja uma prova clara dos benefícios que proporcionem esses sérios riscos é inadequado", afirmou o governador, que em todo caso reconhece que lhe preocupa que o governo "limite as opções dos pais para o cuidado e tratamento de seus próprios filhos".
O republicano assegura que estudou a lei, aprovada pelas duas câmaras da legislatura por maioria no último mês de junho, "com essas preocupações em mente", mas finalmente preferiu decidir-se sobre a base das opiniões de especialistas que estudaram os riscos destas práticas.
Christie expressou sua oposição a este tipo de tratamentos no passado e, segundo um comunicado de seu escritório de imprensa, essa rejeição é "consistente" com sua crença que a homossexualidade não é um pecado, apesar do que diz a Igreja Católica.
"Entendo o que minha Igreja diz, mas pessoalmente não vejo uma pessoa homossexual como um pecador", disse o governador em uma entrevista ao canal "CNN" em 2011, apesar de, em fevereiro de 2012, ter vetado a lei para legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo que tinha sido aprovada pelas câmaras legislativas.
Os tratamentos de reorientação ou conversão sexual buscam mudar a orientação de homossexuais ou bissexuais para que sejam heterossexuais por meio de tratamentos como eletrochoques ou remédios que induzem o vômito enquanto visualizam estímulos homoeróticos.
Esse tipo de tratamento foi proibido pela primeira vez no estado da Califórnia, mas uma ação que alega sua inconstitucionalidade levou um tribunal de apelações a bloquear essa legislação em dezembro de 2012, um mês antes de entrar em vigor.
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