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Dallas retira a marca que indicava onde John Kennedy foi assassinado

Operários cobrem cruz pintada na calçada que indicava o ponto exato em que o presidente americano John F. Kennedy foi baleado em 22 de novembro de 1963. - Larry W. Smith/Efe
Operários cobrem cruz pintada na calçada que indicava o ponto exato em que o presidente americano John F. Kennedy foi baleado em 22 de novembro de 1963. Imagem: Larry W. Smith/Efe

Em Dallas

20/11/2013 20h24

Após décadas como atração turística, Dallas deixou de ter nas últimas horas desta quarta-feira a cruz pintada na calçada que indicava o ponto exato em que o presidente americano John F. Kennedy foi baleado em 22 de novembro de 1963.

O sinal, que ninguém sabe quem fez, deixou de existir apenas três dias antes do que se espera ser a maior homenagem que a cidade de Dallas rendeu até o momento à figura de Kennedy.

A cruz estava no meio de uma calçada movimentada da Praça Dealey, mas as autoridades locais iniciaram obras para asfaltar e nivelar esse trecho para as homenagens previstas para o 50º aniversário do crime.

Com a marca desaparecida sob o asfalto, o porta-voz municipal Frank Librio esclareceu em comunicado que esta foi considerada a opção mais "prudente" diante "dos milhares de visitantes que são esperados esta semana na área" e alegou razões de segurança.

O certo é que a cruz, em forma de xis, era um dos atrativos turísticos da cidade e os visitantes tentavam fazer fotos sobre ela, apesar de estar em uma via com tráfego intenso no centro de Dallas.

Hoje os turistas continuaram se reunindo ali e tentavam se registrar nesse ponto da história, com duas diferenças: as obras fecharam o trânsito em uma das mãos, o que tornou mais fácil fazer fotos, e o novo atrativo é conhecer, como quem entesoura um segredo, onde exatamente estava a marca.

Nos limites da Praça Dealey, onde JFK foi baleado, havia hoje muitos visitantes chegando à cidade pelo 50º aniversário, os hotéis do centro estavam com uma alta taxa de ocupação e foram organizadas atividades paralelas sobre o presidente assassinado.

Os operários também terminavam de montar as estruturas metálicas e de madeira que servirão de palco e auditório na homenagem prevista para sexta ao meio-dia.