EUA e Holanda consideram necessárias sanções adicionais à Rússia
Washington, 24 jul (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, lamentaram nesta quinta-feira que, segundo "todas as evidências", a Rússia continue fornecendo armamentos e apoio aos rebeldes na Ucrânia e consideraram necessária a imposição de mais sanções à Federação Russa.
Obama mencionou, durante uma conversa telefônica com Rutte, as "comoventes imagens" da chegada ontem à Holanda dos primeiros restos mortais das vítimas do avião da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia e ofereceu novamente suas condolências ao chefe do governo holandês.
Dos 298 passageiros a bordo do avião malaio, 193 eram holandeses.
Obama e Rutte concordaram que "ao invés de diminuir a tensão, todas as provas indicam que a Rússia ainda está armando e fornecendo apoio aos separatistas que continuam envolvidos em ações letais de agressão contra as forças armadas ucranianas".
Os dois governantes estiveram de acordo que "não se pode permitir que a Rússia desestabilize a situação na Ucrânia sem incorrer em custos" adicionais.
"A comunidade internacional deverá aplicar sanções adicionais a Moscou", coincidiram Obama e Rutte, segundo o comunicado da Casa Branca.
Os EUA afirmaram hoje que possuem provas de que a Rússia fez disparos de artilharia do seu território contra posições das Forças Armadas ucranianas em assistência aos rebeldes pró-russos.
Além disso, o Departamento de Estado assegurou que a Rússia está tentando enviar para as milícias rebeldes "vários tipos de plataformas de lançamento de foguetes mais poderosas e armamento mais pesado", algo que os analistas do Pentágono também afirmaram.
Segundo fontes do Departamento de Defesa, a Rússia também forneceu aos rebeldes das regiões do leste ucraniano mais de 100 veículos militares, inclusive tanques, o que demonstraria o envolvimento ativo de Moscou no conflito.
Os EUA continuam afirmando que a Rússia mantém entre 10 mil e 12 mil tropas bem equipadas e prontas para o combate perto de sua fronteira com a Ucrânia.
A inteligência americana dá por certo que um míssil de origem soviético do tipo BUK SA-11 foi o responsável por abater em pleno voo o avião e que o mesmo provavelmente foi operado por separatistas que teriam cometido um erro ao pensar que a aeronave era militar. EFE
tb-jmr/rpr
Obama mencionou, durante uma conversa telefônica com Rutte, as "comoventes imagens" da chegada ontem à Holanda dos primeiros restos mortais das vítimas do avião da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia e ofereceu novamente suas condolências ao chefe do governo holandês.
Dos 298 passageiros a bordo do avião malaio, 193 eram holandeses.
Obama e Rutte concordaram que "ao invés de diminuir a tensão, todas as provas indicam que a Rússia ainda está armando e fornecendo apoio aos separatistas que continuam envolvidos em ações letais de agressão contra as forças armadas ucranianas".
Os dois governantes estiveram de acordo que "não se pode permitir que a Rússia desestabilize a situação na Ucrânia sem incorrer em custos" adicionais.
"A comunidade internacional deverá aplicar sanções adicionais a Moscou", coincidiram Obama e Rutte, segundo o comunicado da Casa Branca.
Os EUA afirmaram hoje que possuem provas de que a Rússia fez disparos de artilharia do seu território contra posições das Forças Armadas ucranianas em assistência aos rebeldes pró-russos.
Além disso, o Departamento de Estado assegurou que a Rússia está tentando enviar para as milícias rebeldes "vários tipos de plataformas de lançamento de foguetes mais poderosas e armamento mais pesado", algo que os analistas do Pentágono também afirmaram.
Segundo fontes do Departamento de Defesa, a Rússia também forneceu aos rebeldes das regiões do leste ucraniano mais de 100 veículos militares, inclusive tanques, o que demonstraria o envolvimento ativo de Moscou no conflito.
Os EUA continuam afirmando que a Rússia mantém entre 10 mil e 12 mil tropas bem equipadas e prontas para o combate perto de sua fronteira com a Ucrânia.
A inteligência americana dá por certo que um míssil de origem soviético do tipo BUK SA-11 foi o responsável por abater em pleno voo o avião e que o mesmo provavelmente foi operado por separatistas que teriam cometido um erro ao pensar que a aeronave era militar. EFE
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