UE estima que mais de três mil europeus lutam na Síria ao lado dos jihadistas
Bruxelas, 24 set (EFE).- O coordenador antiterrorista da União Europeia, Gilles de Kerchove, estimou nesta quarta-feira que mais de três mil cidadãos europeus abandonaram o território comunitário para se somar às fileiras jihadistas na Síria ou estão dispostos a fazer isso.
"Mais de três mil europeus estiveram, estão ou estão dispostos a ir para a Síria como combatentes estrangeiros", assegurou Kerchove durante um discurso perante a subcomissão parlamentar de Defesa da Eurocâmara.
O coordenador antiterrorista reconheceu que esta realidade é "preocupante", já que essas pessoas receberão treinamento militar, doutrinamento, entrarão em contato com uma rede mundial e terão a sensibilidade diminuída com relação à violência.
O coordenador disse que entrar na Síria é "fácil", especialmente através da Turquia, e recalcou que a ameaça que o grupo terrorista Estado Islâmico representa requer uma "resposta mais integrada" da UE, incluindo ações militares e apoio ao novo governo iraquiano.
Uma das medidas nas quais insistiu o coordenador antiterrorista é a criação de um registro europeu de dados de passageiros aéreos, uma iniciativa que permanece bloqueada no parlamento Europeu.
O coordenador também pediu a maximização da cooperação em nível da UE e do grupo de nove países mais concernidos pela ameaça dos combatentes estrangeiros, assim como uma maior troca de informação e um melhor uso das estruturas da Europol e Eurojust.
"Mais de três mil europeus estiveram, estão ou estão dispostos a ir para a Síria como combatentes estrangeiros", assegurou Kerchove durante um discurso perante a subcomissão parlamentar de Defesa da Eurocâmara.
O coordenador antiterrorista reconheceu que esta realidade é "preocupante", já que essas pessoas receberão treinamento militar, doutrinamento, entrarão em contato com uma rede mundial e terão a sensibilidade diminuída com relação à violência.
O coordenador disse que entrar na Síria é "fácil", especialmente através da Turquia, e recalcou que a ameaça que o grupo terrorista Estado Islâmico representa requer uma "resposta mais integrada" da UE, incluindo ações militares e apoio ao novo governo iraquiano.
Uma das medidas nas quais insistiu o coordenador antiterrorista é a criação de um registro europeu de dados de passageiros aéreos, uma iniciativa que permanece bloqueada no parlamento Europeu.
O coordenador também pediu a maximização da cooperação em nível da UE e do grupo de nove países mais concernidos pela ameaça dos combatentes estrangeiros, assim como uma maior troca de informação e um melhor uso das estruturas da Europol e Eurojust.
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