Ministro da Defesa venezuelano vê "cenário perigoso" em sanções dos EUA
Caracas, 20 dez (EFE).- O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, afirmou neste sábado que, por trás das sanções dos Estados Unidos a funcionários de seu país, acusados de violar direitos humanos, há um "cenário de perigo" ao fazer o mundo enxergar a Venezuela como um Estado "fugitivo" e "desrespeitoso".
"O cenário disto (as sanções) vai muito além e é perigoso porque são os passos que eles (EUA) dão para fazer o mundo ver que o Estado venezuelano é um Estado fracassado, um Estado fugitivo, desrespeitoso dos direitos humanos", afirmou em entrevista ao canal "Telesur".
O presidente dos EUA, Barack Obama, deu nesta semana o sinal verde à Lei para a Defesa dos Direitos Humanos e Sociedade Civil da Venezuela, uma legislação que inclui o congelamento de ativos e a proibição para emitir vistos a um grupo de funcionários venezuelanos.
Segundo os EUA, esses funcionários estão envolvidos com a violência e a repressão durante a onda de protestos contra o governo na Venezuela nos primeiros meses do ano, atos que deixaram mais de 40 mortos e centenas de feridos.
Para Padrino, esta decisão faz parte de uma "conspiração midiática de guerra psicológica" contra a Venezuela. Ele afirmou que "não é segredo para ninguém" que a decisão de Obama "reflete uma intenção deliberada do governo dos EUA e toda a sua rede imperial para atacar a Venezuela".
"Eu diria que esta medida poderia estar ligada a alguma tentativa de violentar a paz na Venezuela e de ir às ruas de maneira violenta para repetir o cenário deste ano", quando foram registradas dezenas de manifestações, algumas violentas, contra o governo venezuelano e terminaram com mortos e feridos.
Padrino garantiu que a Venezuela é um país "respeitoso" em relação aos direitos humanos e convidou os que observam a situação do país do exterior a fazer o mesmo em território venezuelano.
"Venham à Venezuela, andem pelas ruas e vejam a realidade de um país, sobretudo em relação aos direitos humanos", defendeu.
No mesmo dia que Obama autorizou as sanções contra funcionários venezuelanos, o presidente do país, Nicolás Maduro, repudiou as medidas através do Twitter e afirmou que o líder americano tinha dado "um passo em falso" contra a Venezuela.
Pouco depois, a aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), através de seu secretário-executivo em entrevista coletiva, Jesus Torrealba, respaldou as iniciativas que "qualquer parlamento" ou "qualquer país" tomem para punir "violadores de direitos humanos".
"O cenário disto (as sanções) vai muito além e é perigoso porque são os passos que eles (EUA) dão para fazer o mundo ver que o Estado venezuelano é um Estado fracassado, um Estado fugitivo, desrespeitoso dos direitos humanos", afirmou em entrevista ao canal "Telesur".
O presidente dos EUA, Barack Obama, deu nesta semana o sinal verde à Lei para a Defesa dos Direitos Humanos e Sociedade Civil da Venezuela, uma legislação que inclui o congelamento de ativos e a proibição para emitir vistos a um grupo de funcionários venezuelanos.
Segundo os EUA, esses funcionários estão envolvidos com a violência e a repressão durante a onda de protestos contra o governo na Venezuela nos primeiros meses do ano, atos que deixaram mais de 40 mortos e centenas de feridos.
Para Padrino, esta decisão faz parte de uma "conspiração midiática de guerra psicológica" contra a Venezuela. Ele afirmou que "não é segredo para ninguém" que a decisão de Obama "reflete uma intenção deliberada do governo dos EUA e toda a sua rede imperial para atacar a Venezuela".
"Eu diria que esta medida poderia estar ligada a alguma tentativa de violentar a paz na Venezuela e de ir às ruas de maneira violenta para repetir o cenário deste ano", quando foram registradas dezenas de manifestações, algumas violentas, contra o governo venezuelano e terminaram com mortos e feridos.
Padrino garantiu que a Venezuela é um país "respeitoso" em relação aos direitos humanos e convidou os que observam a situação do país do exterior a fazer o mesmo em território venezuelano.
"Venham à Venezuela, andem pelas ruas e vejam a realidade de um país, sobretudo em relação aos direitos humanos", defendeu.
No mesmo dia que Obama autorizou as sanções contra funcionários venezuelanos, o presidente do país, Nicolás Maduro, repudiou as medidas através do Twitter e afirmou que o líder americano tinha dado "um passo em falso" contra a Venezuela.
Pouco depois, a aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), através de seu secretário-executivo em entrevista coletiva, Jesus Torrealba, respaldou as iniciativas que "qualquer parlamento" ou "qualquer país" tomem para punir "violadores de direitos humanos".
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