Equipes detectam sinais no Mar de Java que podem ser de avião da Airasia
Bangcoc, 9 jan (EFE).- Equipes de busca trabalham para confirmar que os sinais detectados nesta sexta-feira procedem das caixas-pretas do avião da AirAsia que caiu no mar de Java com 162 pessoas a bordo em 28 de dezembro.
"Estamos seguindo o som, mandamos mergulhadores", disse o chefe das Forças Armadas da Indonésia, o general Moeldoko.
O militar, que está a bordo do navio KRI Banda Aceh, explicou que o sinal vem de "um ponto situado a cerca de 300 metros" de onde foi encontrada uma parte da cauda do Airbus.
Esta foi a primeira vez, após 13 dias de rastreamento da aeronave, que as autoridades detectaram supostos sinais acústicos das caixas-pretas. As baterias das caixas-pretas duram geralmente 30 dias.
Na quarta-feira, as equipes de busca confirmaram a descoberta de uma parte da cauda do avião, mas os mergulhadores não encontraram as caixas-pretas dentro, como se esperava.
Estes dois dispositivos, que estão situados na popa dos Airbus, são na realidade de cor alaranjada e guardam os registros das conversas na cabine e os dados de voo, informação que poderá estabelecer a causa do acidente aéreo.
Outra operação de busca trabalhou hoje para recuperar a seção da cauda, após o fracasso das tentativas de ontem.
Na jornada de hoje também se buscou confirmar que um fragmento encontrado corresponde ao nariz da aeronave.
Um terceiro grupo trabalhou no resgate dos corpos das 162 pessoas que viajavam para bordo do avião, 155 delas de nacionalidade indonésia.
A operação internacional, coordenada pela Indonésia e com a participação dos Estados Unidos, Rússia, Cingapura e Malásia, entre outros países, trabalha em condições meteorológicas adversas, pois a região se encontra em plena estação chuvosa.
A forte corrente marinha na zona a pouca visibilidade sob o mar fizeram em mais de uma ocasião que os trabalhos dos mergulhadores fosse suspenso.
"Temos 48 corpos: 41 estão em Surabaia, cinco em Pangkalan Bun e os outros dois na embarcação MGS GeoSurvey", informou à imprensa o diretor da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) da Indonésia, Bambang Soelistyo.
A base aérea em Pangkalan Bun, situada na província indonésia de Kalimantan Central, no sul de Bornéu, está sendo usada como acampamento avançado das operações, enquanto na cidade de Surabaia, na a ilha de Java, estão o centro legista de identificação e a maior parte dos familiares das vítimas.
Hoje, os navios de busca encontraram cinco corpos. Do total de 48 corpos resgatados, os legistas identificaram 25 até o momento e os entregaram aos seus familiares.
O avião da Airasia decolou de Surabaia na madrugada de 28 de dezembro com direção a Cingapura, mas se chocou no mar de Java quarenta minutos após partir.
Transportava três sul-coreanos, um britânico, um francês, um malaio, um cingapuriano e 155 indonésios, entre passageiros e uma tripulação de sete pessoas.
O piloto chamou a torre de controle na Indonésia quando sobrevoava o mar de Java e solicitou permissão para virar à esquerda e subir dos 32 mil pés de altitude (9,76 quilômetros) até 38 mil pés (11,59 quilômetros) para evitar uma tempestade.
A torre de controle aprovou a virada mas, quando contactou o avião minutos depois para autorizar uma subida até 34 mil pés, não conseguiu estabelecer mais contato com o aparelho.
As equipes de busca e resgate confirmaram em 31 de dezembro que o avião se tinha caído no mar.
"Estamos seguindo o som, mandamos mergulhadores", disse o chefe das Forças Armadas da Indonésia, o general Moeldoko.
O militar, que está a bordo do navio KRI Banda Aceh, explicou que o sinal vem de "um ponto situado a cerca de 300 metros" de onde foi encontrada uma parte da cauda do Airbus.
Esta foi a primeira vez, após 13 dias de rastreamento da aeronave, que as autoridades detectaram supostos sinais acústicos das caixas-pretas. As baterias das caixas-pretas duram geralmente 30 dias.
Na quarta-feira, as equipes de busca confirmaram a descoberta de uma parte da cauda do avião, mas os mergulhadores não encontraram as caixas-pretas dentro, como se esperava.
Estes dois dispositivos, que estão situados na popa dos Airbus, são na realidade de cor alaranjada e guardam os registros das conversas na cabine e os dados de voo, informação que poderá estabelecer a causa do acidente aéreo.
Outra operação de busca trabalhou hoje para recuperar a seção da cauda, após o fracasso das tentativas de ontem.
Na jornada de hoje também se buscou confirmar que um fragmento encontrado corresponde ao nariz da aeronave.
Um terceiro grupo trabalhou no resgate dos corpos das 162 pessoas que viajavam para bordo do avião, 155 delas de nacionalidade indonésia.
A operação internacional, coordenada pela Indonésia e com a participação dos Estados Unidos, Rússia, Cingapura e Malásia, entre outros países, trabalha em condições meteorológicas adversas, pois a região se encontra em plena estação chuvosa.
A forte corrente marinha na zona a pouca visibilidade sob o mar fizeram em mais de uma ocasião que os trabalhos dos mergulhadores fosse suspenso.
"Temos 48 corpos: 41 estão em Surabaia, cinco em Pangkalan Bun e os outros dois na embarcação MGS GeoSurvey", informou à imprensa o diretor da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) da Indonésia, Bambang Soelistyo.
A base aérea em Pangkalan Bun, situada na província indonésia de Kalimantan Central, no sul de Bornéu, está sendo usada como acampamento avançado das operações, enquanto na cidade de Surabaia, na a ilha de Java, estão o centro legista de identificação e a maior parte dos familiares das vítimas.
Hoje, os navios de busca encontraram cinco corpos. Do total de 48 corpos resgatados, os legistas identificaram 25 até o momento e os entregaram aos seus familiares.
O avião da Airasia decolou de Surabaia na madrugada de 28 de dezembro com direção a Cingapura, mas se chocou no mar de Java quarenta minutos após partir.
Transportava três sul-coreanos, um britânico, um francês, um malaio, um cingapuriano e 155 indonésios, entre passageiros e uma tripulação de sete pessoas.
O piloto chamou a torre de controle na Indonésia quando sobrevoava o mar de Java e solicitou permissão para virar à esquerda e subir dos 32 mil pés de altitude (9,76 quilômetros) até 38 mil pés (11,59 quilômetros) para evitar uma tempestade.
A torre de controle aprovou a virada mas, quando contactou o avião minutos depois para autorizar uma subida até 34 mil pés, não conseguiu estabelecer mais contato com o aparelho.
As equipes de busca e resgate confirmaram em 31 de dezembro que o avião se tinha caído no mar.
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