"Charlie Hebdo" amplia para 5 milhões sua primeira tiragem após atentado
Paris, 14 jan (EFE).- O primeiro número da revista satírica "Charlie Hebdo" após o atentado da semana passada, que começou a ser vendido nesta quarta-feira, vai ter uma tiragem de cinco milhões de exemplares, dois milhões a mais do que o previsto anteriormente, anunciou hoje a distribuidora da publicação, a MLP.
A grande vendagem e os pedidos recebidos pela revista tanto no exterior como na França, onde no começo da manhã a edição já tinha se esgotado em muitas bancas, motivou a ampliação da tiragem.
A venda desta edição será realizada durante dois meses, disse a distribuidora, que pediu "paciência" aos clientes. A MLP afirmou que a receita das vendas do primeiro milhão de revistas será destinada integralmente para o semanário.
Uma caricatura de Maomé, que tornou a revista um alvo terrorista, abre o novo exemplar, de número 1.178, com o profeta segurando um cartaz escrito "Je suis Charlie" sob a frase "Tudo está perdoado".
"Não sabemos como, mas o 'Charlie' seguirá existindo sem interrupção, começando a partir de amanhã", afirmou ontem em entrevista coletiva seu redator chefe, Gérard Biard.
A sede em Paris do semanário foi atacada na quarta-feira passada pelos irmãos Sarif e Chérif Kouachi, que mataram doze pessoas, incluindo seu diretor, Stéphane Charbonnier, o "Charb", e quatro dos caricaturistas mais famosos da França.
A grande vendagem e os pedidos recebidos pela revista tanto no exterior como na França, onde no começo da manhã a edição já tinha se esgotado em muitas bancas, motivou a ampliação da tiragem.
A venda desta edição será realizada durante dois meses, disse a distribuidora, que pediu "paciência" aos clientes. A MLP afirmou que a receita das vendas do primeiro milhão de revistas será destinada integralmente para o semanário.
Uma caricatura de Maomé, que tornou a revista um alvo terrorista, abre o novo exemplar, de número 1.178, com o profeta segurando um cartaz escrito "Je suis Charlie" sob a frase "Tudo está perdoado".
"Não sabemos como, mas o 'Charlie' seguirá existindo sem interrupção, começando a partir de amanhã", afirmou ontem em entrevista coletiva seu redator chefe, Gérard Biard.
A sede em Paris do semanário foi atacada na quarta-feira passada pelos irmãos Sarif e Chérif Kouachi, que mataram doze pessoas, incluindo seu diretor, Stéphane Charbonnier, o "Charb", e quatro dos caricaturistas mais famosos da França.
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