Ministros de Defesa da UE se reúnem sob tensão da crise no leste da Ucrânia
(Corrige oitavo parágrafo).
Riga, 18 fev (EFE).- Os ministros de Defesa dos países-membros da União Europeia estão reunidos nesta quarta-feira em Riga, capital da Letônia, sob as tensões das "claras violações do cessar-fogo" no leste da Ucrânia, segundo declarações da alta representante para a Política Externa e de Segurança da UE, Federica Mogherini.
"Os eventos da noite passada em Debaltesevo (Ucrânia) foram uma clara violação do cessar-fogo e dos acordos assinados em Minsk", disse Federica antes do início do conselho informal.
A representante acrescentou que a introdução de novas sanções contra a Rússia depende da situação no leste ucraniano e da implementação dos pontos do acordo de paz de Minsk.
Também está presente na reunião o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, que pediu à Rússia para retirar "todas suas forças" do território ucraniano, parar de apoiar os separatistas e respeitar o acordo de paz de Minsk.
"Vimos que o cessar-fogo não foi respeitado, que os separatistas avançaram, especialmente ao redor de Debaltsevo, e que utilizaram armas avançadas para atacar as forças ucranianas", afirmou Stoltenberg.
O secretário-geral da OTAN acusou a Rússia de fornecer "equipamento pesado, armas de tecnologia avançada, soldados e treinamento" às milícias rebeldes. E exigiu que Moscou use de sua influência sobre os separatistas para que o acordo de cessar-fogo possa entrar em vigor.
Por outro lado, o ministro de Defesa da Lituânia, Juozas Olekas, explicou aos jornalistas que seu país, além de facilitar ajuda humanitária à Ucrânia e cuidar dos soldados feridos, enviou "elementos armamentísticos" ao governo de Kiev, mas se recusou a detalhar ao tipo de material que se referia.
Por enquanto, nenhum membro da Otan confirmou oficialmente ter fornecido armamento letal à Ucrânia. Já foram enviados outros tipos de equipamentos militares, como barracas, rádios e coletes à prova de balas.
Perguntado sobre enviaria armas à Ucrânia, o ministro da Defesa da Estônia, Sven Mikser, afirmou que "é necessário apoiar a Ucrânia por todos os meios", embora não tenha dado mais detalhes de como seria essa ajuda.
"Putin se vê em um conflito com o Ocidente, o que se manifesta em diferentes níveis - a estagnação econômica, o conflito energético, o conflito político e a guerra informativa- , e não hesita em avançar rumo a um conflito militar", afirmou Mikser.
Junto a evolução da violência na Ucrânia, os ministros analisarão entre hoje e amanhã outros desafios da política europeia de segurança e defesa, como a crise na Líbia e o crescimento do número de refugiados que chegam aos países do sul da Europa.
Riga, 18 fev (EFE).- Os ministros de Defesa dos países-membros da União Europeia estão reunidos nesta quarta-feira em Riga, capital da Letônia, sob as tensões das "claras violações do cessar-fogo" no leste da Ucrânia, segundo declarações da alta representante para a Política Externa e de Segurança da UE, Federica Mogherini.
"Os eventos da noite passada em Debaltesevo (Ucrânia) foram uma clara violação do cessar-fogo e dos acordos assinados em Minsk", disse Federica antes do início do conselho informal.
A representante acrescentou que a introdução de novas sanções contra a Rússia depende da situação no leste ucraniano e da implementação dos pontos do acordo de paz de Minsk.
Também está presente na reunião o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, que pediu à Rússia para retirar "todas suas forças" do território ucraniano, parar de apoiar os separatistas e respeitar o acordo de paz de Minsk.
"Vimos que o cessar-fogo não foi respeitado, que os separatistas avançaram, especialmente ao redor de Debaltsevo, e que utilizaram armas avançadas para atacar as forças ucranianas", afirmou Stoltenberg.
O secretário-geral da OTAN acusou a Rússia de fornecer "equipamento pesado, armas de tecnologia avançada, soldados e treinamento" às milícias rebeldes. E exigiu que Moscou use de sua influência sobre os separatistas para que o acordo de cessar-fogo possa entrar em vigor.
Por outro lado, o ministro de Defesa da Lituânia, Juozas Olekas, explicou aos jornalistas que seu país, além de facilitar ajuda humanitária à Ucrânia e cuidar dos soldados feridos, enviou "elementos armamentísticos" ao governo de Kiev, mas se recusou a detalhar ao tipo de material que se referia.
Por enquanto, nenhum membro da Otan confirmou oficialmente ter fornecido armamento letal à Ucrânia. Já foram enviados outros tipos de equipamentos militares, como barracas, rádios e coletes à prova de balas.
Perguntado sobre enviaria armas à Ucrânia, o ministro da Defesa da Estônia, Sven Mikser, afirmou que "é necessário apoiar a Ucrânia por todos os meios", embora não tenha dado mais detalhes de como seria essa ajuda.
"Putin se vê em um conflito com o Ocidente, o que se manifesta em diferentes níveis - a estagnação econômica, o conflito energético, o conflito político e a guerra informativa- , e não hesita em avançar rumo a um conflito militar", afirmou Mikser.
Junto a evolução da violência na Ucrânia, os ministros analisarão entre hoje e amanhã outros desafios da política europeia de segurança e defesa, como a crise na Líbia e o crescimento do número de refugiados que chegam aos países do sul da Europa.
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