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Porta-aviões francês se soma a operação contra EI no Iraque

Jato Rafale da Marinha francesa a bordo do porta-aviões Charles de Gaulle - Patrick Baz/AFP
Jato Rafale da Marinha francesa a bordo do porta-aviões Charles de Gaulle Imagem: Patrick Baz/AFP

Em Paris

23/02/2015 08h45

O porta-aviões nuclear francês "Charles de Gaulle", desdobrado em águas do Golfo Pérsico, uniu-se nesta segunda-feira ao dispositivo de ataque lançado pela França contra o Estado Islâmico (EI) no Iraque, iniciado em setembro do ano passado.

Vários dos 12 caças Rafale do "Charles de Gaulle" decolaram nesta manhã para participar da nova missão, que se iniciou com a visita ao porta-aviões do ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian.

Após ter ido no fim de semana para o Bahrein para uma escala técnica, o navio se encontra agora a cerca de 200 quilômetros da costa do país e, com isso, segundo o Departamento de Defesa, está mais próximo do teatro de operações no Iraque do que a base que a França utilizava nos Emirados Árabes Unidos.

A missão francesa contava até agora com nove aviões de combate Rafale e seis Mirage, além de um avião de patrulha marítima Atlantique 2 e outro de abastecimento no ar C-135 com base nos Emirados Árabes Unidos e na Jordânia.

Além disso, em Bagdá trabalham cerca de 40 agentes franceses, que ajudam o exército iraquiano no planejamento de operações contra o EI.

A este dispositivo vai se somar agora os 12 Rafale do "Charles de Gaulle", que também poderá ser utilizado por caças americanos, e que conta com uma tripulação de aproximadamente dois mil militares, além de uma fragata antiaérea que o protege.

Os bombardeios franceses contra o EI se limitam ao território do Iraque, já que Paris não quis interferir no conflito sírio.