Começa o oitavo dia das negociações nucleares com o Irã
Lausanne (Suíça), 2 abr (EFE).- O oitavo dia das negociações nucleares com o Irã começou nesta quinta-feira em Lausanne, na Suíça, após uma intensa noite de contatos multilaterais e sem indícios claro de um rápido ou breve acordo.
Fontes da delegação dos Estados Unidos informaram hoje que o secretário de Estado americano, John Kerry, negociou na madrugada durante mais de quatro horas com seus colegas de Alemanha, França, Reino Unido e Irã.
A delegação alemã comunicou na madrugada que "devido às negociações sobre o programa nuclear iraniano" o ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, não realizará uma visita às três repúblicas bálticas prevista para hoje.
Este anúncio de Steinmeier e o retorno ontem à noite a Lausanne do ministro de Exteriores francês, Laurent Fabius, demonstram a vontade e o interesse de europeus e americanos neste esforço negociador.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, está desde domingo passado na cidade suíça.
Segundo o que deixam entrever as diferentes delegações, tanto internacionais como iranianas, os principais obstáculos para um acordo são a suspensão das sanções contra o Irã e a duração da mesma.
Enquanto o bloco ocidental exige que as sanções sejam eliminadas apenas de forma gradual e possam ser reinstauradas de forma automática em caso de descumprimentos iranianos, Teerã exige como condição para assinar um tratado que todas as medidas sejam suspensas de forma imediata.
Rússia e China também resistem a um eventual automatismo para reinstaurar as sanções, aparentemente porque não desejam ceder seu direito a veto no Conselho de Segurança neste assunto.
As potências esperam fechar na Suíça um acordo de princípios que permita elaborar um tratado final com todos os necessários detalhes técnicos e legais daqui até o próximo dia 30 de junho.
Fontes da delegação dos Estados Unidos informaram hoje que o secretário de Estado americano, John Kerry, negociou na madrugada durante mais de quatro horas com seus colegas de Alemanha, França, Reino Unido e Irã.
A delegação alemã comunicou na madrugada que "devido às negociações sobre o programa nuclear iraniano" o ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, não realizará uma visita às três repúblicas bálticas prevista para hoje.
Este anúncio de Steinmeier e o retorno ontem à noite a Lausanne do ministro de Exteriores francês, Laurent Fabius, demonstram a vontade e o interesse de europeus e americanos neste esforço negociador.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, está desde domingo passado na cidade suíça.
Segundo o que deixam entrever as diferentes delegações, tanto internacionais como iranianas, os principais obstáculos para um acordo são a suspensão das sanções contra o Irã e a duração da mesma.
Enquanto o bloco ocidental exige que as sanções sejam eliminadas apenas de forma gradual e possam ser reinstauradas de forma automática em caso de descumprimentos iranianos, Teerã exige como condição para assinar um tratado que todas as medidas sejam suspensas de forma imediata.
Rússia e China também resistem a um eventual automatismo para reinstaurar as sanções, aparentemente porque não desejam ceder seu direito a veto no Conselho de Segurança neste assunto.
As potências esperam fechar na Suíça um acordo de princípios que permita elaborar um tratado final com todos os necessários detalhes técnicos e legais daqui até o próximo dia 30 de junho.
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