Milhares vão às ruas de Tóquio manifestar contra militarização do Japão
Tóquio, 30 ago (EFE).- Milhares de pessoas foram às ruas de Tóquio neste domingo protestar em frente ao parlamento do Japão contra a reforma legislativa defendida pelo governo para dar um maior peso militar ao país.
Os organizadores calcularam que entre 100.000 e 200.000 pessoas participaram da manifestação, apesar da forte chuva que caía na capital japonesa. As autoridades não forneceram informações sobre o número de pessoas que esteve presente no movimento.
Os manifestantes, liderados por grupos estudantis, lançaram palavras de ordem contra a polêmica reforma legal que pretende permitir que as Forças de Autodefesa do Japão possam participar de operações no exterior, algo proibido pela atual Constituição pacifista adotada após a Segunda Guerra Mundial.
A reforma, que já foi aprovada pela Câmara Baixa do parlamento, ainda deve passar pela Câmara Alta, na qual o Partido Liberal-Democrata (PLD) do primeiro-ministro, Shinzo Abe, e seus aliados têm ampla maioria.
Escoltados por uma forte presença policial, os manifestantes classificaram a lei como "bélica" e acusaram o primeiro-ministro de "destruir a democracia do Japão". Nos cartazes, Abe era representado com o bigode de Adolf Hitler.
A mudança na lei, rejeitada pela maioria dos japoneses conforme as pesquisas, ocorre depois de o governo ter aprovado uma polêmica reinterpretação da Constituição no ano passado. Ate então, o artigo 9º da Carta Magna impedia o país a recorrer ao uso da força para resolver conflitos internacionais.
Assim que for aprovada a nova lei, o Japão poderá defender aliados, como os Estados Unidos, se eles forem alvo de um ataque armado, assim como participar de operações de segurança da ONU.
O governo também poderá com maior facilidade o envio das Forças de Autodefesa para zonas de conflito e ampliar o apoio logístico às missões de paz no exterior.
Os organizadores calcularam que entre 100.000 e 200.000 pessoas participaram da manifestação, apesar da forte chuva que caía na capital japonesa. As autoridades não forneceram informações sobre o número de pessoas que esteve presente no movimento.
Os manifestantes, liderados por grupos estudantis, lançaram palavras de ordem contra a polêmica reforma legal que pretende permitir que as Forças de Autodefesa do Japão possam participar de operações no exterior, algo proibido pela atual Constituição pacifista adotada após a Segunda Guerra Mundial.
A reforma, que já foi aprovada pela Câmara Baixa do parlamento, ainda deve passar pela Câmara Alta, na qual o Partido Liberal-Democrata (PLD) do primeiro-ministro, Shinzo Abe, e seus aliados têm ampla maioria.
Escoltados por uma forte presença policial, os manifestantes classificaram a lei como "bélica" e acusaram o primeiro-ministro de "destruir a democracia do Japão". Nos cartazes, Abe era representado com o bigode de Adolf Hitler.
A mudança na lei, rejeitada pela maioria dos japoneses conforme as pesquisas, ocorre depois de o governo ter aprovado uma polêmica reinterpretação da Constituição no ano passado. Ate então, o artigo 9º da Carta Magna impedia o país a recorrer ao uso da força para resolver conflitos internacionais.
Assim que for aprovada a nova lei, o Japão poderá defender aliados, como os Estados Unidos, se eles forem alvo de um ataque armado, assim como participar de operações de segurança da ONU.
O governo também poderá com maior facilidade o envio das Forças de Autodefesa para zonas de conflito e ampliar o apoio logístico às missões de paz no exterior.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.