Deslocados centro-africanos recebem papa como símbolo de paz
Eric Ngaba.
Bangui, 29 nov (EFE).- O papa Francisco visitou neste domingo um campo de deslocados internos na capital da República Centro-Africana, Bangui, onde os residentes comemoraram a sua chegada como um sinal de "paz e reconciliação" em um país marcado pelo conflito entre comunidades cristãs e muçulmanas.
O pontífice foi recebido com entusiasmo no acampamento "Centre Jean XXIII", um dos vários de Bangui que abrigam uma parte das 440 mil pessoas que foram forçadas a abandonar seus lares, mas que permaneceram no país. Em um ambiente festivo, uma multidão de deslocados, que vive no acampamento com pouquíssimos recursos, caiu no choro quando viu o pontífice.
"A chegada do papa é um milagre de Deus. Sua presença é um sinal de paz em nosso país", disse o deslocado François Nguiba à Agência Efe.
O papa fez seu discurso em italiano, traduzido ao sango (a língua nacional do país) por um intérprete. Disse que os deslocados devem manter a esperança o tempo todo para iniciar o caminho da reconciliação.
"Vocês têm que pensar no futuro de seus filhos", diz Francisco, que exigiu o fim da violência e dos massacres.
Aproximadamente, 40 mil pessoas vivem amontoadas neste acampamento desde a explosão de violência entre os Seleka, rebeldes muçulmanos que chegaram ao poder em março de 2013 por um golpe de Estado, e as milícias cristãs que começaram a perseguir e assassinar muçulmanos em represália aos abusos cometidos após a crise.
As condições do acampamento são péssimas, com centenas de pessoas dormindo no chão quando não é possível ficar nas lonas fornecidas pela Acnur. Segundo o coordenador do "Centre Jean XXIII", Magloire Malissaba, as necessidades de água, alimento e remédios são permanentes.
O papa visitou os deslocados pouco depois de aterrissar em Bangui para a terceira e última etapa de sua viagem pela África, a mais perigosa de seu pontificado por conta da elevada instabilidade do país, onde tropas internacionais tentam conter os massacres indiscriminados.
Bangui, 29 nov (EFE).- O papa Francisco visitou neste domingo um campo de deslocados internos na capital da República Centro-Africana, Bangui, onde os residentes comemoraram a sua chegada como um sinal de "paz e reconciliação" em um país marcado pelo conflito entre comunidades cristãs e muçulmanas.
O pontífice foi recebido com entusiasmo no acampamento "Centre Jean XXIII", um dos vários de Bangui que abrigam uma parte das 440 mil pessoas que foram forçadas a abandonar seus lares, mas que permaneceram no país. Em um ambiente festivo, uma multidão de deslocados, que vive no acampamento com pouquíssimos recursos, caiu no choro quando viu o pontífice.
"A chegada do papa é um milagre de Deus. Sua presença é um sinal de paz em nosso país", disse o deslocado François Nguiba à Agência Efe.
O papa fez seu discurso em italiano, traduzido ao sango (a língua nacional do país) por um intérprete. Disse que os deslocados devem manter a esperança o tempo todo para iniciar o caminho da reconciliação.
"Vocês têm que pensar no futuro de seus filhos", diz Francisco, que exigiu o fim da violência e dos massacres.
Aproximadamente, 40 mil pessoas vivem amontoadas neste acampamento desde a explosão de violência entre os Seleka, rebeldes muçulmanos que chegaram ao poder em março de 2013 por um golpe de Estado, e as milícias cristãs que começaram a perseguir e assassinar muçulmanos em represália aos abusos cometidos após a crise.
As condições do acampamento são péssimas, com centenas de pessoas dormindo no chão quando não é possível ficar nas lonas fornecidas pela Acnur. Segundo o coordenador do "Centre Jean XXIII", Magloire Malissaba, as necessidades de água, alimento e remédios são permanentes.
O papa visitou os deslocados pouco depois de aterrissar em Bangui para a terceira e última etapa de sua viagem pela África, a mais perigosa de seu pontificado por conta da elevada instabilidade do país, onde tropas internacionais tentam conter os massacres indiscriminados.
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