Obama e Hillary são as pessoas mais admiradas nos EUA em 2015, diz Gallup
Washington, 28 dez (EFE).- O presidente Barack Obama e a candidata democrata a sucedê-lo no cargo, Hillary Clinton, são as pessoas mais admiradas em 2015 nos Estados Unidos, segundo uma pesquisa anual divulgada nesta segunda-feira pelo instituto de pesquisas Gallup.
De acordo com a pesquisa, elaborada de 2 a 6 de dezembro com 824 adultos de todo o país, o "homem mais admirado" para 17% dos entrevistados é Obama, que ocupa esta posição pela oitava vez.
Em segundo lugar, com 5% da preferência, ficou o papa Francisco, que em setembro fez uma histórica visita aos Estados Unidos.
Em terceiro lugar, empatado com o pontífice argentino, aparece o pré-candidato do Partido Republicano à presidência dos EUA Donald Trump, que neste ano está no centro das atenções com insultos e provocações em sua campanha política.
"A campanha presidencial de Trump, surpreendentemente sólida e frequentemente controversa, fez dele uma figura midiática proeminente neste ano e, portanto, muito notória para muitos americanos", afirmou o Gallup em comunicado.
Entre os dez homens mais admirados figuram também, entre outros, o pré-candidato do Partido Democrata à presidência Bernie Sanders, o fundador da Microsoft, Bill Gates, o Dalai Lama e os ex-presidentes americanos George W. Bush e Bill Clinton.
Entre as mulheres, Hillary Clinton, grande favorita para conseguir a indicação do Partido Democrata à Casa Branca, foi a ganhadora, pela 20ª vez desde 1993, do título de "mulher mais admirada", segundo 13% dos participantes da pesquisa, que tem margem de erro de 4%.
Em segundo ficou a jovem ativista paquistanesa Malala Yousafzai, prêmio Nobel da Paz 2014, e Oprah Winfrey, conhecida como a rainha da televisão americana, com 5% e 4% da preferência, respectivamente.
Outras mulheres admiradas que constam entre as primeiras na lista são a primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, a rainha Elizabeth II da Inglaterra, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e a líder opositora de Mianmar e prêmio Nobel da Paz de 1991 Aung San Suu Kyi. EFE
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