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Ofensiva aérea da coalizão internacional mata 23 jihadistas em Mossul

Membros do Estado Islâmico (El) destroem esculturas antigas no museu de Mossul em fevereiro - AP
Membros do Estado Islâmico (El) destroem esculturas antigas no museu de Mossul em fevereiro Imagem: AP

Em Mossul

29/12/2015 16h26

Pelo menos 23 membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram e outros 26 ficaram feridos nesta terça-feira (29) em novos bombardeios da coalizão internacional sobre a cidade de Mossul, no norte do Iraque, informaram à Agência Efe fontes curdas.

Segundo o responsável de segurança da União Patriótica do Curdistão, Gayaz al Suryi, pelo menos 13 jihadistas morreram e outros 22 sofreram ferimentos em vários bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra posições e comboios do grupo na cidade de Mossul e seus arredores.

Os bombardeios tiveram como alvo as cidades de Bashiqa e Al Halabiya, ao norte de Mossul, Al Hamdaniya, Al Absaj e o bairro de Al Maliya, no interior da cidade.

Por outra parte, o comandante das forças curdas "peshmergas", Rashad Kalali, disse à Efe que outros dez combatentes do EI morreram e quatro ficaram feridos em outro ataque aéreo da coalizão internacional contra uma sede do grupo radical na região de Al Kuair, ao sudeste de Mossul.

Além disso, um responsável de segurança de Mossul, Hokar al Yaf, declarou à Efe que o autoproclamado ministro da Saúde do EI, Falah al Saklawi, morreu em um ataque de um avião não-tripulado, registrado no bairro de Al Zirai de Mossul há alguns dias.

No mesmo ataque morreu também o diretor do hospital da cidade de Al Raqqa (Síria), Kifah al Qasab, que acompanhava o ministro.

Ambos são iraquianos e dirigentes destacados nas categorias do grupo radical, razão pela qual foram alvo do ataque.

Ainda se desconhece a nacionalidade ou procedência do avião não-tripulado, embora Al Yaf tenha dito que provavelmente pertença ao exército iraquiano, que não fez comentários a respeito.

Mossul está em poder do grupo terrorista desde junho de 2014, quando seu líder, Abu Bakr al-Baghdadi, declarou um califado nos territórios sob seu controle no Iraque e na vizinha Síria.