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EI reivindica atentado em Damasco que deixou 9 mortos e 20 feridos

9.fev.2016 - Sírios observam arredores de local alvo de ataque suicida no distrito de Masaken Barzeh, em Damasco, na Síria - Louai Beshara/AFP
9.fev.2016 - Sírios observam arredores de local alvo de ataque suicida no distrito de Masaken Barzeh, em Damasco, na Síria Imagem: Louai Beshara/AFP

Em Bruxelas

09/02/2016 11h25

O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou na internet a autoria do atentado realizado nesta terça-feira (9) com um carro-bomba em um bairro de Damasco que, segundo ativistas, deixou nove mortos e 20 feridos.

O EI afirmou em comunicado que um suicida identificado como Abu Abdul Rahman al Shami detonou um carro-bomba no meio do Clube de Oficiais da Polícia da região de Masaken Barze, que descreveu como "um quartel de oficiais criminosos nusairíes" (alauitas, seita à qual pertence o presidente sírio, Bashar al Assad).

A organização radical afirmou que a explosão deixou 20 mortos e 40 feridos.

Por sua parte, o Observatório Sírio de Direitos Humanos rebaixou o número de vítimas a nove policiais mortos e outras 20 pessoas feridas nessa área, localizada no nordeste de Damasco.

A ONG detalhou que um veículo carregado com explosivos conduzido por um suicida disfarçado de integrante dos corpos de segurança explodiu na entrada do Clube dos Oficiais da Polícia.

A agência de notícias oficial "Sana", que citou uma fonte da chefia da polícia, confirmou por enquanto três civis mortos e 14 feridos pelo ataque.

Por sua vez, uma fonte do Ministério do Interior disse à emissora de televisão estatal síria que um veículo carregado com explosivos tentou invadir o Clube dos Oficiais da Polícia, mas os guardas do local impediram, e um suicida que estava a bordo do carro detonou a bomba.

Esta fonte disse que há mortos e feridos no ataque, mas não deu mais detalhes.

O correspondente da emissora acrescentou que atualmente o edifício do clube de oficiais serve de alojamento para deslocados internos pelo conflito.

A Síria é há quase cinco anos palco de um conflito que causou mais de 260.000 mortes, segundo a apuração elaborada pelo Observatório.