Líderes do G7 se preparam para 1º dia da cúpula em Ise-Shima
Ise (Japão), 26 mai (EFE).- Os líderes do G7 participarão nesta quinta-feira da primeira jornada da cúpula de Ise-Shima, no centro do Japão, que se dedicará a reuniões sobre economia e política de segurança e de exteriores após um ato de boas vindas no simbólico santuário xintoísta de Ise.
Os líderes de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido já chegaram ao exclusivo hotel na ilha de Kashiko no qual se alojarão e onde serão realizadas as reuniões em meio a um amplo esquema de segurança.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, receberá os líderes em um ato de boas vindas no santuário de Ise, uma paisagem escolhida por sua "beleza única" e por representar "a essência da cultura e da tradição japonesas", segundo explicou o porta-voz de Relações Exteriores japonês, Yasuhisa Kawamura.
Em seguida, os chefes de governo do Grupo dos Sete visitarão o recinto considerado um dos lugares mais sagrados do Japão, situado em uma área de floresta de uma extensão similar à cidade de Paris e cujas origens remontam a dois milênios na história do país asiático.
Após a visita, os líderes terão um almoço de trabalho no hotel Shima Kanko, no qual analisarão a atual conjuntura econômica e discutirão o início de uma estratégia coordenada para promover o crescimento.
Durante a cúpula, o G7 espera adotar uma declaração que destacará a importância das medidas fiscais, monetárias e estruturais para reativar a economia global, segundo assinalaram fontes diplomáticas.
Este enfoque reuniria as posturas de Japão, Estados Unidos e Canadá, que defendem políticas comuns de estímulos fiscais e investimento público para promover a demanda, e as de Reino Unido e Alemanha, mais partidários da disciplina orçamentária e das reformas estruturais com vistas a aumentar a competitividade.
Tanto Abe como o presidente americano, Barack Obama, destacaram a vontade do G7 de "liderar um crescimento robusto e estável em nível mundial perante a crescente incerteza econômica", ao término do encontro bilateral que tiveram nesta quarta-feira.
As demais reuniões do dia se dedicarão ao comércio internacional, para analisar a aplicação do Tratado Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) e as atuais negociações para um acordo de livre-comércio entre União Europeia e Japão, assim como às áreas de política de exteriores e segurança marítima.
Neste último tema, o G7 deve adotar uma declaração sobre a necessidade de manter o "Estado de direito" no Mar da China Meridional perante a pujança de Pequim na região, e na qual se condenarão ações unilaterais ou pela força que alterem a ordem territorial.
No entanto, é pouco provável que o texto inclua alguma menção concreta à China ou a seus movimentos na área, como a construção de ilhas artificiais ou plataformas de mísseis, mas se instará às partes "a resolução pacífica" das disputas territoriais, ressaltaram fontes diplomáticas.
Além disso, o G7 quer dar uma resposta comum à crise dos refugiados da Síria, às ameaças terroristas, ao conflito na Ucrânia e aos últimos testes nucleares e de mísseis da Coreia do Norte.
A luta contra a corrupção e a evasão fiscal, por causa do vazamento dos Panama Papers, será outro dos temas destacados desta primeira jornada da cúpula.
As reuniões de líderes do G7 continuarão na sexta-feira, um dia no qual também participarão os responsáveis de seis países asiáticos emergentes e do Chade - que ocupa a presidência rotativa da União Africana - e que se centrará em temas de energia, mudança climática e desenvolvimento.
Os líderes de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido já chegaram ao exclusivo hotel na ilha de Kashiko no qual se alojarão e onde serão realizadas as reuniões em meio a um amplo esquema de segurança.
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, receberá os líderes em um ato de boas vindas no santuário de Ise, uma paisagem escolhida por sua "beleza única" e por representar "a essência da cultura e da tradição japonesas", segundo explicou o porta-voz de Relações Exteriores japonês, Yasuhisa Kawamura.
Em seguida, os chefes de governo do Grupo dos Sete visitarão o recinto considerado um dos lugares mais sagrados do Japão, situado em uma área de floresta de uma extensão similar à cidade de Paris e cujas origens remontam a dois milênios na história do país asiático.
Após a visita, os líderes terão um almoço de trabalho no hotel Shima Kanko, no qual analisarão a atual conjuntura econômica e discutirão o início de uma estratégia coordenada para promover o crescimento.
Durante a cúpula, o G7 espera adotar uma declaração que destacará a importância das medidas fiscais, monetárias e estruturais para reativar a economia global, segundo assinalaram fontes diplomáticas.
Este enfoque reuniria as posturas de Japão, Estados Unidos e Canadá, que defendem políticas comuns de estímulos fiscais e investimento público para promover a demanda, e as de Reino Unido e Alemanha, mais partidários da disciplina orçamentária e das reformas estruturais com vistas a aumentar a competitividade.
Tanto Abe como o presidente americano, Barack Obama, destacaram a vontade do G7 de "liderar um crescimento robusto e estável em nível mundial perante a crescente incerteza econômica", ao término do encontro bilateral que tiveram nesta quarta-feira.
As demais reuniões do dia se dedicarão ao comércio internacional, para analisar a aplicação do Tratado Transpacífico (TPP, na sigla em inglês) e as atuais negociações para um acordo de livre-comércio entre União Europeia e Japão, assim como às áreas de política de exteriores e segurança marítima.
Neste último tema, o G7 deve adotar uma declaração sobre a necessidade de manter o "Estado de direito" no Mar da China Meridional perante a pujança de Pequim na região, e na qual se condenarão ações unilaterais ou pela força que alterem a ordem territorial.
No entanto, é pouco provável que o texto inclua alguma menção concreta à China ou a seus movimentos na área, como a construção de ilhas artificiais ou plataformas de mísseis, mas se instará às partes "a resolução pacífica" das disputas territoriais, ressaltaram fontes diplomáticas.
Além disso, o G7 quer dar uma resposta comum à crise dos refugiados da Síria, às ameaças terroristas, ao conflito na Ucrânia e aos últimos testes nucleares e de mísseis da Coreia do Norte.
A luta contra a corrupção e a evasão fiscal, por causa do vazamento dos Panama Papers, será outro dos temas destacados desta primeira jornada da cúpula.
As reuniões de líderes do G7 continuarão na sexta-feira, um dia no qual também participarão os responsáveis de seis países asiáticos emergentes e do Chade - que ocupa a presidência rotativa da União Africana - e que se centrará em temas de energia, mudança climática e desenvolvimento.
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