ONU confirma que Estado Islâmico cometeu genocídio contra os yazidis
Genebra, 16 jun (EFE).- O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) praticou crime de genocídio contra a comunidade yazidi, segundo denunciou nesta quinta-feira a Comissão de Investigação da ONU sobre as atrocidades cometidas na Síria.
O grupo de analistas em direitos humanos confirmou que os jihadistas do EI também cometeram vários crimes contra a humanidade e crimes de guerra contra os yazidis, "muitos deles ainda estão em cativeiros na Síria, onde são submetidos aos mais inimagináveis horrores", afirmou a comissão.
Além disso, a ONU denuncia que mais de 3,2 mil mulheres e crianças yazidis ainda estão nas mãos do EI. Elas são utilizadas como escravas sexuais e os menores doutrinados para serem utilizados em combates.
A Comissão da ONU constata em seu relatório que "milhares" de crianças e homens da comunidade estão desaparecidas.
Os yazidis são uma comunidade étnica-religiosa curda com base no norte do Iraque e na Síria há milênios.
O relatório se concentra exclusivamente nas atrocidades cometidas na Síria pelo EI e é baseado em 45 entrevistas com sobreviventes, líderes religiosos, contrabandistas, ativistas, advogados, médicos e jornalistas.
No mês de janeiro, o relatório publicado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e a Missão das Nações Unidas naquele país (UNAMI) advertiu que as violações cometidas pelo grupo terrorista no Iraque foram um "possível genocídio".
Segundo o texto da comissão sobre os crimes cometidos na Síria, "o EI quis destruir os yazidis através de assassinatos, escravidão sexual, escravidão, tortura, tratamento desumano e degradante, a imposição de medidas para evitar o nascimento de crianças da comunidade, conversão forçada de adultos e traumas mentais", entre outras humilhações.
O documento cita que as crianças foram separadas de suas famílias para serem criadas longe de sua comunidade, seus valores e sua religião, com o objetivo tirar sua identidade.
"As declarações públicas e a conduta dos combatentes do EI demonstram claramente que o grupo queria destruir os yazidis de Sinjar, onde se encontra a maioria da população yazidi do mundo", relatou.
Diante dessas evidências, a comissão pede mais uma vez ao Conselho de Segurança da ONU "que remeta o caso para o Tribunal Penal Internacional, ou que estabeleça um tribunal ad hoc com a jurisdição geográfica e temporal relevante".
"O genocídio dos yazidis continua", concluiu o texto.
O grupo de analistas em direitos humanos confirmou que os jihadistas do EI também cometeram vários crimes contra a humanidade e crimes de guerra contra os yazidis, "muitos deles ainda estão em cativeiros na Síria, onde são submetidos aos mais inimagináveis horrores", afirmou a comissão.
Além disso, a ONU denuncia que mais de 3,2 mil mulheres e crianças yazidis ainda estão nas mãos do EI. Elas são utilizadas como escravas sexuais e os menores doutrinados para serem utilizados em combates.
A Comissão da ONU constata em seu relatório que "milhares" de crianças e homens da comunidade estão desaparecidas.
Os yazidis são uma comunidade étnica-religiosa curda com base no norte do Iraque e na Síria há milênios.
O relatório se concentra exclusivamente nas atrocidades cometidas na Síria pelo EI e é baseado em 45 entrevistas com sobreviventes, líderes religiosos, contrabandistas, ativistas, advogados, médicos e jornalistas.
No mês de janeiro, o relatório publicado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e a Missão das Nações Unidas naquele país (UNAMI) advertiu que as violações cometidas pelo grupo terrorista no Iraque foram um "possível genocídio".
Segundo o texto da comissão sobre os crimes cometidos na Síria, "o EI quis destruir os yazidis através de assassinatos, escravidão sexual, escravidão, tortura, tratamento desumano e degradante, a imposição de medidas para evitar o nascimento de crianças da comunidade, conversão forçada de adultos e traumas mentais", entre outras humilhações.
O documento cita que as crianças foram separadas de suas famílias para serem criadas longe de sua comunidade, seus valores e sua religião, com o objetivo tirar sua identidade.
"As declarações públicas e a conduta dos combatentes do EI demonstram claramente que o grupo queria destruir os yazidis de Sinjar, onde se encontra a maioria da população yazidi do mundo", relatou.
Diante dessas evidências, a comissão pede mais uma vez ao Conselho de Segurança da ONU "que remeta o caso para o Tribunal Penal Internacional, ou que estabeleça um tribunal ad hoc com a jurisdição geográfica e temporal relevante".
"O genocídio dos yazidis continua", concluiu o texto.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.