Turquia decreta prisão de juízes e promotores suspeitos de ligação com Gulen
Istambul, 14 out (EFE).- As autoridades da Turquia decretaram nesta sexta-feira a detenção de 189 juízes e promotores suspeitos de ligação com a confraria de Fethullah Gulen, o predicador exilado que o governo acusa de ser o responsável pela tentativa de golpe no mês de julho.
Como parte da operação, a polícia esteve em tribunais, como a sede do Supremo Tribunal, em Ancara, informou a agência de notícias "Anadolu".
Os magistrados e promotores que tiveram a prisão decretada, estavam trabalhando em vários tribunais da capital, no Supremo e no Danistay, a máxima autoridade judicial administrativa.
Suspeita-se que os juristas fazem parte da rede de Gulen, já que eram usuários do 'Bylock', um aplicativo de comunicação cifrada, desenvolvida especialmente para a confraria.
Os partidários de Gulen, que defende uma ideologia do islã político semelhante a do partido governamental AKP, ocupavam posições chaves no judiciário, policial e administração durante a década passada, até há três anos com o pleno respaldo dos dirigentes políticos.
Uma luta de poder em 2013 levou a grandes expurgos no setor judiciário e na polícia, que se intensificou após a fracassada tentativa de golpe atribuída a Gulen.
Desde o mês de julho, cerca de 3,4 mil juízes e promotores foram afastados do cargo e grande parte deles esperam julgamento em prisão preventiva.
Como parte da operação, a polícia esteve em tribunais, como a sede do Supremo Tribunal, em Ancara, informou a agência de notícias "Anadolu".
Os magistrados e promotores que tiveram a prisão decretada, estavam trabalhando em vários tribunais da capital, no Supremo e no Danistay, a máxima autoridade judicial administrativa.
Suspeita-se que os juristas fazem parte da rede de Gulen, já que eram usuários do 'Bylock', um aplicativo de comunicação cifrada, desenvolvida especialmente para a confraria.
Os partidários de Gulen, que defende uma ideologia do islã político semelhante a do partido governamental AKP, ocupavam posições chaves no judiciário, policial e administração durante a década passada, até há três anos com o pleno respaldo dos dirigentes políticos.
Uma luta de poder em 2013 levou a grandes expurgos no setor judiciário e na polícia, que se intensificou após a fracassada tentativa de golpe atribuída a Gulen.
Desde o mês de julho, cerca de 3,4 mil juízes e promotores foram afastados do cargo e grande parte deles esperam julgamento em prisão preventiva.
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