Rússia prepara "medidas assimétricas" de resposta às sanções dos EUA
Moscou, 24 out (EFE).- A Rússia anunciou nesta segunda-feira que preparou uma série de medidas assimétricas em resposta à política de sanções econômicas praticada pelos Estados Unidos, que será colocada em prática caso haja necessidade.
"Aproveitamos esse período para realizar um trabalho de investigação e preparar uma série de medidas que podem ser adotadas de maneira assimétrica", disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, à imprensa local.
O diplomata ressaltou que a política de sanções norte-americana em relação à Rússia "já se prolonga por muito tempo". Além disso, Ryabkov se mostrou pessimista de que os EUA voltem atrás, uma condição imposta pelo presidente russo, Vladimir Putin, para completar o tratado de reconversão do plutônio militar.
"É evidente que a atual administração dos EUA não aceitará anular nem as leis (contra a Rússia), nem as sanções, fora a redução da presença militar na Europa em nome do reatamento do acordo", disse.
Neste caso, disse o vice-ministro, a renúncia russa ao tratado de plutônio seria permanente.
Recentemente, Ryabkov ameaçou a Casa Branca com "medidas assimétricas" caso sejam adotadas sanções pelos bombardeios russos contra a cidade de Aleppo, onde a trégua humanitária declarada de forma unilateral por Moscou e Damasco expirou no sábado.
Nas últimas semanas, EUA e União Europeia defenderam a aprovação de novas sanções contra o regime de Bashar al Assad e o Kremlin pela ofensiva aérea contra Aleppo, classificada como "crime de Estado".
Putin chamou as sanções de "ineficazes" e "prejudiciais" para ambas partes e garantiu que seu objetivo real é conter o ressurgimento da Rússia como potência internacional.
"Aproveitamos esse período para realizar um trabalho de investigação e preparar uma série de medidas que podem ser adotadas de maneira assimétrica", disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, à imprensa local.
O diplomata ressaltou que a política de sanções norte-americana em relação à Rússia "já se prolonga por muito tempo". Além disso, Ryabkov se mostrou pessimista de que os EUA voltem atrás, uma condição imposta pelo presidente russo, Vladimir Putin, para completar o tratado de reconversão do plutônio militar.
"É evidente que a atual administração dos EUA não aceitará anular nem as leis (contra a Rússia), nem as sanções, fora a redução da presença militar na Europa em nome do reatamento do acordo", disse.
Neste caso, disse o vice-ministro, a renúncia russa ao tratado de plutônio seria permanente.
Recentemente, Ryabkov ameaçou a Casa Branca com "medidas assimétricas" caso sejam adotadas sanções pelos bombardeios russos contra a cidade de Aleppo, onde a trégua humanitária declarada de forma unilateral por Moscou e Damasco expirou no sábado.
Nas últimas semanas, EUA e União Europeia defenderam a aprovação de novas sanções contra o regime de Bashar al Assad e o Kremlin pela ofensiva aérea contra Aleppo, classificada como "crime de Estado".
Putin chamou as sanções de "ineficazes" e "prejudiciais" para ambas partes e garantiu que seu objetivo real é conter o ressurgimento da Rússia como potência internacional.
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