EUA dizem ser "muito cedo" para apontar se atiradores do Texas eram ligados ao Estado Islâmico
WASHINGTON (Reuters) - A Casa Branca disse nesta terça-feira que ainda é "muito cedo para dizer" se os dois homens armados mortos pela polícia em Garland, no Texas, no domingo, eram ligados ao Estado Islâmico.
O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que muitas pessoas tentam capitalizar sobre a influência do grupo militante, alegando lealdade quando não estão diretamente filiados.
Nesta terça-feira, o grupo militante Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque a uma exibição de charges do profeta Maomé no Texas, no qual os dois agressores armados foram mortos pela polícia.
O Estado Islâmico, instalado na Síria e no Iraque, reivindicou a autoria em sua estação oficial de rádio online, dizendo que "dois soldados do califado" realizaram o ataque de domingo em Garland, no Texas.
Especialistas advertem que grupos militantes são conhecidos por reivindicar crédito por ataques nos quais não estavam envolvidos.
Fontes do governo norte-americano próximas ao caso disseram que investigadores estavam vasculhando as comunicações eletrônicas enviadas e recebidas pelos dois atiradores mortos, os colegas de quarto Elton Simpson e Nadir Soofi, de Phoenix, em busca de evidências de contatos entre eles e grupos militantes estrangeiros.
(Reportagem de Julia Edwards)
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