Queimadas no Pantanal

As onças-pintadas que lutam pela sobrevivência

Maior felino das Américas

O Brasil detém cerca de 50% das onças-pintadas de todo o mundo, e mais de 90% delas estão na América do Sul. No país, o maior felino das Américas está presente em diferentes biomas, como Amazônia (onde há mais quantidade da espécie), Pantanal, Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica.
Getty Images

Maior concentração

Localizado no Pantanal, o Parque Estadual Encontro das Águas é considerado o lugar com a maior concentração de onças-pintadas do mundo. Mas, com as queimadas, os 108 mil hectares da reserva estão se tornando perigoso para os felinos.
Divulgação/Ministério da Defesa

Impacto dos incêndios

O impacto dos incêndios às onças-pintadas se reflete em efeitos diretos, quando o animal é atingido pelo fogo, e indiretos, quando falta água ou alimentos. E, com o fogo em altas proporções, fica difícil fugir para uma região segura.
Reprodução

Importância nos biomas

De acordo com estudiosos, as onças-pintadas são consideradas importantes para os diferentes biomas. Por estarem no topo da cadeia alimentar, elas não permitem que nenhum animal de nível inferior tenha uma explosão de reprodução.
Bruno Kelly

Ameaças

As onças-pintadas sofrem ameaças como a expansão do território urbano, que toma áreas nas quais elas habitavam, como a Mata Atlântica. Outra dificuldade enfrentada pela espécie é o fato de serem alvos frequentes de proprietários rurais, que acreditam que eles representam graves ameaças.
Getty Images

Turismo de observação

O ecoturismo no Pantanal brasileiro, nos Estados Mato Grosso do Sul e Mato Grosso (o bioma tem áreas também na Bolívia e no Paraguai) vê o maior felino das Américas como uma de suas principais atrações do chamado turismo de observação, que representa faturamento bruto anual de US$ 6,8 milhões às comunidades da região.
Getty Images

Quase em extinção

As onças-pintadas são consideradas quase ameaçadas de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, em inglês). O Ministério do Meio Ambiente classifica a espécie como vulnerável (quando há uma ameaça de que ela possa entrar em perigo de extinção).
Getty Images
Publicado em 15 de setembro de 2020.
Edição: Mariana Tramontina

Veja Também