Clima ameaça esqui em resorts suíços, diz relatório
Um relatório divulgado nesta terça-feira diz que algumas cidades suíças precisam deixar de ter os esportes de inverno como atração principal e procurar alternativas para atrair turistas devido aos efeitos do aquecimento global.
Muitos resorts na Suíça dependem desses esportes para sobreviver e têm até 80% de suas receitas oriundas dos turistas que visitam a região para aproveitar a neve.
Mas o relatório diz que, com as mudanças climáticas, centros de esqui a menos de 1,5 mil metros de altitude deveriam procurar alternativas para atrair os turistas.
A expectativa, segundo o documento, é de que os hotéis nos resorts tenham uma queda em 25% nas suas reservas, e as empresas de bondes (que transportam os esquiadores) vendam 35% menos passes.
Turismo de ricos
"A prática do esqui se tornará apenas uma atração paralela, não será mais o principal", diz Hansruedi Muller, autor do relatório e professor da Universidade de Berna.
"Você virá para cá (para os Alpes) para fazer boas caminhadas, em busca de bem-estar, mas o esqui vai desaparecer como atração principal."
Alguns resorts suíços já estão passando por mudanças. Gstaad, por exemplo, tem muitos pontos para a prática de esqui que podem deixar de existir com o aquecimento global, mas investiu em spas de luxo e se desenvolveu como um centro de turismo para ricos.
"Um terço de nossos visitantes já não são esquiadores", afirma Roger Seifritz, diretor do Departamento de Turismo de Gstaad.
"Eles gostam de caminhar, gostam de nossos bons restaurantes, vão a concertos. Por isso, acredito que vamos encontrar várias maneiras de manter o fluxo de turistas."
O relatório também recomenda que as cidades parem de pensar apenas no inverno ao buscar os turistas, e imaginem formas de atrair visitantes também no verão.
Muitos resorts na Suíça dependem desses esportes para sobreviver e têm até 80% de suas receitas oriundas dos turistas que visitam a região para aproveitar a neve.
Mas o relatório diz que, com as mudanças climáticas, centros de esqui a menos de 1,5 mil metros de altitude deveriam procurar alternativas para atrair os turistas.
A expectativa, segundo o documento, é de que os hotéis nos resorts tenham uma queda em 25% nas suas reservas, e as empresas de bondes (que transportam os esquiadores) vendam 35% menos passes.
Turismo de ricos
"A prática do esqui se tornará apenas uma atração paralela, não será mais o principal", diz Hansruedi Muller, autor do relatório e professor da Universidade de Berna.
"Você virá para cá (para os Alpes) para fazer boas caminhadas, em busca de bem-estar, mas o esqui vai desaparecer como atração principal."
Alguns resorts suíços já estão passando por mudanças. Gstaad, por exemplo, tem muitos pontos para a prática de esqui que podem deixar de existir com o aquecimento global, mas investiu em spas de luxo e se desenvolveu como um centro de turismo para ricos.
"Um terço de nossos visitantes já não são esquiadores", afirma Roger Seifritz, diretor do Departamento de Turismo de Gstaad.
"Eles gostam de caminhar, gostam de nossos bons restaurantes, vão a concertos. Por isso, acredito que vamos encontrar várias maneiras de manter o fluxo de turistas."
O relatório também recomenda que as cidades parem de pensar apenas no inverno ao buscar os turistas, e imaginem formas de atrair visitantes também no verão.