Jamil Chade

Jamil Chade

Siga nas redes
Só para assinantesAssine UOL
Reportagem

Sanção contra Petro foi aviso para região, diz chefe da diplomacia de Trump

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, deixou claro nesta sexta-feira (31) que a resposta do governo de Donald Trump contra a Colômbia foi uma demonstração da força que Washington pretende usar na região quando não houver cooperação dos demais países.

Rubio começa neste sábado (1) sua primeira viagem internacional e escolheu justamente a América Central como destino. Na agenda, a deportação de imigrantes irregulares e acordos para deter novos fluxos.

No final de semana, o governo colombiano indicou que não aceitaria os voos com deportados dos EUA. Como resposta, Trump impôs sanções comerciais, financeiras e suspendeu a emissão de vistos. Um acordo acabou sendo encontrado e, nesta sexta-feira, as emissões de vistos voltaram a ser feitas.

Na Casa Branca, a ordem é a de demonstrar que o comércio será usado como arma contra a região.

"A agenda de política externa do presidente Trump começa perto de casa. Uma de suas principais prioridades é proteger nossas fronteiras e reverter a desastrosa invasão promovida pelo governo anterior. O papel da diplomacia nesse esforço é fundamental", disse Rubio.

"Precisamos trabalhar com os países de origem para interromper e impedir novos fluxos migratórios e fazer com que eles aceitem o retorno de seus cidadãos que se encontram ilegalmente nos Estados Unidos", explicou.

"Alguns países cooperam conosco com entusiasmo, outros nem tanto", alertou.

"Os primeiros serão recompensados. Quanto aos últimos, o presidente Trump já demonstrou que está mais do que disposto a usar a considerável influência dos Estados Unidos para proteger nossos interesses", advertiu. "Basta perguntar ao presidente Petro da Colômbia", completou.

Rubio irá para El Salvador, Guatemala, Costa Rica, Panamá e República Dominicana. Segundo ele, são "países que podem se beneficiar muito de uma maior cooperação com os Estados Unidos".

Continua após a publicidade

"Essas nações foram negligenciadas por administrações anteriores que priorizaram o global em detrimento do local e buscaram políticas que aceleraram o desenvolvimento econômico da China, muitas vezes às custas de nossos vizinhos", disse.

Conter a China na região é, de fato, uma prioridade. "A covid-19 destacou a fragilidade da dependência dos EUA de cadeias de suprimentos distantes. A realocação de nossas cadeias de suprimentos essenciais para o Hemisfério Ocidental abriria caminho para o crescimento econômico de nossos vizinhos e protegeria a segurança econômica dos próprios americanos", afirmou.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

53 comentários

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.


Luiz Santos

O Laranjão, TrumpE ameaça e faz " biquinho ", mas logo logo vai tomar bem no centro do A S S  H O LE com sua arrogância 

Denunciar

Jane Tadeu da Silva

Vamos ver se ele aguenta, se a China bancar a Colombia no que ela precisa, duvido que esse Diabo Loiro não muda de opinião, é um fanfarrão, até no acidente que os soldados mataram os atletas de Patins no gelo e familias, ele esta jogando a culpo no Obama e no Biden, pode isso, vai mexer com o pequenininho País mas não encara nem Canada e nem o Mexico com essas falas, daqui um mes veremos que essa história cai no esquecimento, aqui foi assim o cara ficou 4 anos fazendo vingança e palanque pra reeleição e esqueceu de governar o País, vivia no cercadinho e esse do EUA só vai ficar fazendo vingança e não vai governar nada, mais um fanfarrão que vai ficar na história politica do País que se diz mais democratico do Mundo.  

Denunciar

Vivendi

O G A D O está satisfeito com a opressão de Trump contra todos. O vêem na tela do celular e fazem o gesto do dono do Twitter. Patriotas, né?

Denunciar