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Reinaldo Azevedo

É preciso mudar já a Lei das Inelegibilidades: sem vacina, sem candidatura

Reprodução/Montagem
Imagem: Reprodução/Montagem

Colunista do UOL

18/12/2020 06h53

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É fácil "inocular" — para empregar um verbo que ele vive repetindo — a vacina em Jair Bolsonaro, em seus filhotes e em outros espíritos de porco que circulam por aí. Basta que se mude a Lei Complementar 64, que trata das inelegibilidades. Nesse caso, tem de ser por maioria absoluta: primeiro número inteiro superior à metade de cada Casa.

O jornalista Guilherme Macalossi lançou a proposta no Twitter. Na mosca! Que se apresente um PLC (Projeto de Lei Complementar) tornando inelegíveis os candidatos que não apresentarem atestado da vacina — sempre se ressalvando os casos, que teriam de ser examinados com lupa, do impedimento por razões de saúde. E pronto! Não haveria mais as línguas que babam chorume obscurantista nas casas legislativas Brasil afora.

Para deixar claro, mais uma vez, ao presidente Jair Bolsonaro: por 11 a zero, o Supremo decidiu que a obrigatoriedade da vacina é constitucional. As restrições de direito aos recalcitrantes têm de estar previstas em lei. Que se votem as leis.