O sétimo ato contra o aumento da tarifa em São Paulo em dez imagens
O sétimo ato contra o aumento das tarifas de transporte coletivo em São Paulo realizado no final da tarde dessa quinta-feira (28) teve um número menor de manifestantes em relação ao protesto feito na terça-feira (26).
Diferentemente do anterior, o trajeto foi curto. A passeata saiu do Largo do Paissandu em direção à Prefeitura de São Paulo, no centro da capital paulista, um caminho de cerca de 800 metros. Foram necessários apenas 20 minutos de caminhada, com a Polícia Militar acompanhando a todo momento a movimentação dos manifestantes.
Não houve conflitos com a PM. Dessa vez, a confusão foi com os seguranças da estação Anhangabaú do Metrô, e uma pessoa foi detida. Veja fotos que resumem o sétimo protesto organizado pelo MPL (Movimento Passe Livre) na cidade.
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Aos pés da igreja do Largo do Paissandu
Os primeiros manifestantes começaram a chegar ao Largo do Paissandu, no centro de São Paulo, por volta 17h, para o sétimo ato contra o aumento das tarifas do transporte público da cidade de São Paulo. A passagem de ônibus passou de R$ 3,50 para 3,80, no dia 9 de janeiro, um aumento percentual de 8,57%. Segundo o IBGE, a inflação de 2015 pelo IPCA foi de 10,67%. Ao todo, foram sete protestos em 20 dias.
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Cadeiras para Haddad e Alckmin
Ao mesmo tempo, havia representantes do MPL (Movimento Passe Livre) em frente à Prefeitura de São Paulo, no centro da capital paulista, arrumando o espaço com cadeiras de plástico para a reunião a céu aberto proposta pelo movimento com o prefeito da cidade, Fernando Haddad (PT), e o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB).
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Rumo à prefeitura
Os manifestantes deixaram o Largo do Paissandu por volta das 18h30 e saíram em caminhada pelas ruas do centro. Eles não chegaram a percorrer 800 metros, em um trajeto de 20 minutos, passando pela avenida São João e pela rua Líbero Badaró até chegar à Prefeitura de São Paulo.
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Prefeito e governador não aparecem
Nem Haddad nem Alckmin compareceram ao local. Mesmo assim, representantes do MPL abriram o microfone e realizaram uma sequência de palestras sobre a viabilidade de se adotar a tarifa zero no transporte público de São Paulo. Entre integrantes de diversos movimentos sociais, discursou o ex-secretário de Transportes Lúcio Gregori, que ocupou o cargo na gestão da prefeita Luiza Erundina (1989-1992) e é conhecido por propor a adoção da tarifa zero na cidade.
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Catracas incendiadas
Duas catracas feitas de papelão colocadas em frente à Prefeitura de São Paulo foram incendiadas, marcando o final do ato, por volta das 21h, com a promessa da realização de uma nova manifestação no dia 25 de fevereiro.
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Ninguém entra e ninguém sai
Durante a dispersão, manifestantes começaram a chegar massivamente à estação Anhangabaú, da linha-3 Vermelha do metrô. Temendo tumultos, seguranças fecharam as entradas do local. Alguns manifestantes conseguiram passar, enquanto outros ficaram do lado de fora.
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Avenida Paulista também fechada
No mesmo horário, outro grupo de manifestantes fechava a avenida Paulista, na esquina com a rua Augusta, para protestar contra o aumento da tarifa.
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Seguranças e manifestantes em conflito
Na estação Anhangabaú, houve confusão entre seguranças e manifestantes. Alguns dos que estavam do lado de fora tentaram romper as correntes e cadeados que fechavam os portões da estação. A entrada de passageiros só foi liberada, e mesmo assim de forma gradativa, por volta das 22h.
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Manifestantes detidos
Ao menos três pessoas foram detidas por seguranças do Metrô e retidas em uma sala dentro da estação após tentarem forçar a entrada. Pelo Twitter, a Polícia Militar informou ter detido um manifestante que teria cometido atos de vandalismo no protesto do MPL realizado no dia 8. Ele foi levado para o 3º DP (Campos Elíseos).
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