Baleia jubarte libertada em praia no RS volta a encalhar e agoniza
A baleia jubarte que havia sido libertada ontem em uma praia do Rio Grande do Sul voltou a encalhar e agora agoniza. O mamífero estava encalhado desde sábado na costa gaúcha e havia sido libertado ontem, com a ajuda de dezenas de voluntários, entre banhistas, biólogos e bombeiros, de um banco de areia a 50 metros da praia de Capão Novo, onde a profundidade da água era de aproximadamente 1,75m.
O animal está agonizando no mesmo banco de areia que estava ontem. Sua cabeça está voltada para as dunas, prova de que ela nadou até a praia. O animal está muito debilitado e sua respiração está fraca e com espaços maiores entre as inspirações.
Segundo o biólogo Paulo Henrique Ott, professor da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), a baleia permanece viva, no entanto, está em uma área mais rasa e sua respiração continua irregular. Por causa do próprio peso, ela está sendo machucada pelas suas costelas.
Técnicos vindos do RJ e da cidade de Rio Grande, que fazem parte de uma rede que monitora os mamíferos marinhos no país, ainda não chegaram ao local. A previsão é que a reunião com a equipe seja feita só na noite desta quarta-feira.
Após a avaliação dos especialistas, será decidido o que fazer com o animal. Entre as opções, estão a tentativa de devolvê-la ao mar ou sacrificá-la, caso a morte seja inevitável.
“Nós, do Batalhão Ambiental, já estamos acostumados com isso. Mas os banhistas, as crianças, sentem muito”, afirma o soldado Adriano Kirsch, do 3º Pelotão Ambiental da Brigada Militar de Xangri-Lá, que monitora a retirada da baleia.
A jubarte tem aproximadamente 11 metros de comprimento e 20 toneladas.
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