RS é o Estado com a menor taxa de natalidade; Roraima lidera ranking
O Rio Grande do Sul é o Estado brasileiro com a menor taxa de natalidade no país, segundo os dados que integram a Síntese de Indicadores Sociais 2010, divulgada nesta sexta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com dados de 2009.
Taxa de natalidade por regiões (por mil)
Brasil | 15,77 |
Norte | 20,01 |
Nordeste | 18,91 |
Sudeste | 13,65 |
Sul | 12,34 |
Centro-Oeste | 16,36 |
Pelo levantamento, os gaúchos apresentam uma taxa de 11,6, índice que indica o número de nascidos vivos a cada mil habitantes. A estatística mais uma vez atesta a redução gradual do indicador no Estado ao longo dos últimos anos.
A região Sul, aliás, também aparece em última posição no ranking de nascimentos. Pelos dados do IBGE, a região apresenta uma taxa de 12,34, contra 13,65 do Sudeste, 16,36 do Centro-Oeste, 18,91 do Nordeste e 20,01 do Norte, líder no quesito.
Por sua vez, Roraima foi a unidade da federação que apresentou a maior taxa de natalidade. O IBGE calculou em 28,78 o índice no Estado. O segundo colocado no ranking foi o Amapá, com 27,96, seguido do Acre, com 23,94.
Análise
Os resultados da pesquisa mostram uma diminuição da taxa de natalidade, que pode ser observada a partir da análise da composição etária da população brasileira.
O estreitamento significativo ocorrido na base da pirâmide aponta para a redução do contingente das crianças e adolescentes de até 19 anos de idade. Enquanto, em 1999, a proporção desse grupo na população total era de 40,1%, em 2009, esta participação diminui para 32,8%.
Na outra ponta, houve incremento da população idosa de 70 anos ou mais de idade. Em 1999, a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) apontava para um total de 6,4 milhões de pessoas nessa faixa etária (3,9% da população total), enquanto em 2009 esta população chegou a 9,7 milhões de idosos, correspondendo a 5,1%.
A redução da população de crianças e jovens e o consequente aumento da população adulta e idosa estão associados à queda continuada dos níveis de fecundidade e ao aumento da esperança de vida.
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