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Estados do Sudeste já contabilizam 37 mortes em função das chuvas

Do UOL Notícias

Em São Paulo

07/01/2011 18h23Atualizada em 07/01/2011 19h55

As chuvas que castigam a região Sudeste do Brasil desde o começo da estação chuvosa causaram destruição e pelo menos 37 mortes em cidades dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

O Estado de São Paulo contabiliza pelo menos 11 mortes nos últimos dias. Balanço da Defesa Civil estadual divulgado nesta sexta mostrou que a primeira vítima registrada no dia foi uma mulher de 35 anos que estava dentro de um veículo. Ela foi arrastada pela água do córrego Barroca Funda, em Limeira. Uma segunda morte, graças à enchente gerada pela vazão do rio Aricanduva, foi registrada no final da tarde.

Na quarta (4), o corpo de uma mulher foi encontrado, por volta das 6h40, nos escombros de uma casa atingida por um deslizamento de terra ocorrido na noite em Mauá, na Grande São Paulo. O corpo de um menino de 11 anos, filho da vítima, já tinha sido localizado.

Outras quatro pessoas de uma mesma família morreram na cidade de Jundiaí, duas pessoas morreram na capital e uma vítima morreu em Sorocaba.

A Defesa Civil do Estado informou ainda que 6.443 pessoas estão desalojadas e 791, desabrigadas. Ao todo, 57 municípios de São Paulo foram atingidos pelas chuvas – três a mais do que o registrado pela Defesa Civil até ontem (6). A cidade de Mauá é a única a ter decretado estado de alerta, mas 22 municípios seguem em estado de atenção e 91, em observação.

Rio de Janeiro

Também nesta sexta, a Defesa Civil Estadual do Rio registrou 26 ocorrências até as 17h de hoje, relativas, a maior parte, a imóveis com risco de desabamento. Não há registro de mortos ou feridos nesta sexta. Em todo o Estado, contudo, desde dezembro do ano passado quase 70 mil pessoas já foram atingidas pelas chuvas. Ao todo, 495 moradores permanecem desalojados e 189 desabrigados, desde o mês passado.

Um dos municípios mais atingidos é Teresópolis, na região serrana, onde 139 pessoas estão desalojadas. Petrópolis registra três das cinco mortes provocadas pelas chuvas no Estado. As outras duas mortes ocorreram em Santo Antônio de Pádua.

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Minas Gerais

Minas Gerais é o Estados mais afetado pelos temporais. No município de Santa Rita do Sapucaí (MG), por exemplo, o mau tempo danificou 4.192 casas e destruiu 170. Em diversas cidades as pontes também sofreram danos; 59 cidades tiveram decretada situação de emergência.

Ainda em  Minas, de acordo com a Defesa Civil Estadual, até esta sexta, morreram 16 pessoas em consequência das chuvas, além de 48 que ficaram feridas, 13.171 desalojadas e 1.817 desabrigadas. Como o tempo deve permanecer instável no Estado hoje, a Defesa Civil recomenda o monitoramento de áreas de risco –a população deverá ser orientada quanto ao maior risco de deslizamentos, em razão do grande volume de chuva registrado e do solo saturado e instável, além do risco de enchentes, inundações, desabamentos e alagamentos.

Até o próximo domingo (9), a Defesa Civil do Estado vai ficar sem telefone fixo devido a manutenção na rede. Para comunicar qualquer tipo de desastre ou ocorrência, o contato poderá ser feito por meio do número (31) 9818-2400.

Espírito Santo

Outro Estado do Sudeste castigado pelos temporais, o Espírito Santo registrou cinco mortes pela Defesa Civil estadual devido às chuvas. Em Linhares, uma menina de um ano e sete meses morreu enquanto seus pais retiravam móveis e eletrodomésticos da residência atingida, localizada na região de Brejo Grande. Em Jerônimo Monteiro, uma pessoa foi arrastada ao passar por uma ponte, levada pela correnteza. Na cidade de Afonso Cláudio, na localidade de Floresta, uma residência ocupada por cinco pessoas foi soterrada, mas duas saíram a tempo –os três soterrados foram resgatados pela população local já mortos.

Em todo o Estado, o número de desabrigados caiu de 1.336 para 790 pessoas, as quais ainda estão alojadas em abrigos das prefeituras municipais. Há ainda 16.212 desalojados.

Alerta para áreas com alerta para escorregamento

  • Fonte: Defesa Civil