Sítio confiscado do megatraficante Abadia será centro de recuperação de dependentes químicos
Um sítio localizado na cidade de Pouso Alegre (sul de Minas Gerais e a 384 km de Belo Horizonte), que pertenceu ao megatraficante colombiano Juan Carlos Abadia, vai se tornar um centro de recuperação para dependentes químicos. O local, que havia sido confiscado pela Justiça e leiloado em 2008, foi adquirido por um empresário da cidade de Jaú, interior de São Paulo.
Na segunda-feira (24), a Associação Emaus, presidida pelo padre Mário Borghii, comprou por R$ 640 mil a propriedade que fica em uma área rural conhecida como Cervo. Inicialmente, 20 pessoas serão atendidas no local, mas há previsão de que o total chegue a 150 internos.
O sítio tem 20 hectares e mil metros quadrados de área construída. Existem lagos com criação de peixes e área de criação de gado. “A área da churrasqueira avança sob um dos lagos e dá para pescar de lá”, disse Rogério Barroso, voluntário do projeto de recuperação dos internos, sobre a mansão.
De acordo com o padre, a simbologia da transformação do local deverá inspirar a reabilitação dos internos. “A coisa boa é essa. Um local onde havia tráfico e lavagem de dinheiro, vai se transformar em um local de recuperação e esperança”, disse.
No entanto, ele disse que pretende contar com a ajuda da comunidade e da prefeitura local para pagar as prestações. A associação pagou a metade do valor do imóvel e parcelou o restante.
Abadia é considerado um dos homens mais perigosos do mundo e é acusado de ter encomendado mais de 300 assassinatos. O chefe do tráfico foi preso em 2007 em São Paulo e no ano seguinte foi deportado aos Estados Unidos, onde responde a vários processos.
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