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Audiência com PMs envolvidos na morte do filho de Cissa Guimarães é adiada para o dia 19

Cissa Guimarães reza em cerimônia de inauguração da pista de skate que leva o nome de seu filho, Rafael Mascarenhas. Rafael morreu em julho de 2010 após ser atropelado em um túnel da zona sul do Rio de Janeiro. - Roberto Filho/AgNews
Cissa Guimarães reza em cerimônia de inauguração da pista de skate que leva o nome de seu filho, Rafael Mascarenhas. Rafael morreu em julho de 2010 após ser atropelado em um túnel da zona sul do Rio de Janeiro. Imagem: Roberto Filho/AgNews

Hanrrikson de Andrade

Do UOL, no Rio

12/07/2012 15h59

A audiência de instrução e julgamento do processo sobre a morte do músico Rafael Mascarenhas, filho da atriz Cissa Guimarães, foi adiada para a próxima quinta-feira (19), às 13h.

A sessão foi remarcada em função da ausência não justificada, nesta quinta-feira (12), dos advogados dos PMs Marcelo José Leal Martins e Marcelo de Souza Bingon --acusados de receber suborno para liberar o automóvel que atropelou a vítima, em julho de 2010.

O juiz da Auditoria de Justiça Militar, Marcius da Costa Ferreira, chegou a esperar por uma hora e meia até se convencer de que a defesa não iria comparecer ao local da audiência. Os acusados chegaram ao tribunal militar protegidos por forte esquema de segurança, e optaram por não falar com os jornalistas. Ausente, a atriz Cissa Guimarães foi representada pelo advogado da família.

Os dois policiais militares foram denunciados pelo Ministério Público por corrupção ativa, já que teriam aceitado R$ 1 mil, segundo o MP, para liberar o carro conduzido por Rafael Bussamra. Pouco antes, o motorista havia atropelado Rafael Mascarenhas, 18, que estava andando de skate com amigos no túnel Acústico, na Gávea, na zona sul do Rio. A via estava fechada para o tráfego.

Se condenados, o ex-sargento Marcelo José Leal Martins e o ex-cabo Marcelo de Souza Bingon podem ser punidos com três a oito anos de prisão. Caso a defesa volte a não comparecer à Auditoria de Justiça Militar na próxima semana, o juiz terá a possibilidade garantida por lei de nomear defensores públicos para representar os acusados.