'Voluntários no incêndio agiram certo', diz subcomandante do Corpo de Bombeiros
O trabalho dos voluntários civis no resgate de vítimas minutos após o início do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), foi correto, na opinião do major Gerson da Rosa Pereira, subcomandante do 4º Comando Regional dos Bombeiros, que coordenou toda a ação de resgate.
"Em momentos como o de domingo (27), a ajuda do voluntariado no resgate e combate ao fogo é normal e válida", afirmou. "Aqueles jovens que abriram buracos nas paredes da boate para a entrada de oxigênio agiram corretamente. Foi, sem dúvida, uma atitude louvável."
Segundo o major, inicialmente, 15 bombeiros militares em dois carros da corporação chegaram ao local da tragédia para combater o fogo e resgatar as vítimas. Poucos minutos depois, um terceiro veículo foi chamado.
Pereira não soube precisar se os primeiros homens a chegar à boate estavam em treinamento.
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Em relação às normas de segurança, o major afirmou que a boate deveria abrigar no máximo 691 pessoas ao mesmo tempo. O cálculo é feito com base na área do imóvel, no grau de risco e ocupação.
"Não sei quantas pessoas tinham lá dentro no momento da tragédia. Deixo os números para a equipe de investigação", disse.
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