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Causas de vazamento de óleo no litoral de SP serão divulgadas na sexta

Isabela Vieira

Da Agência Brasil, no Rio

09/04/2013 13h07

As causas e a origem do vazamento de óleo da Petrobras em São Sebastião (191 km), no litoral norte paulista, serão conhecidas na sexta-feira (12), informou hoje (9) a presidente da estatal, Graça Foster.

"Vamos procurar saber por que vazou, para que não se repita", disse. Graça informou que a companhia criou uma comissão para avaliar as circunstâncias do acidente e antecipou que vai recorrer da multa de R$ 10 milhões aplicada pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

Pelas contas da companhia, o vazamento na cidade de São Sebastião corresponde a 22 barris de óleo, sendo que cada um tem, em média, capacidade de 160 litros.

LOCAL DO VAZAMENTO E PRAIAS ATINGIDAS

O vazamento ocorreu na última sexta-feira (5) durante o abastecimento de um navio no píer do terminal marítimo Almirante Barroso (Tebar). De acordo com a Cetesb, o óleo atingiu seis praias de São Sebastião: Cigarras, Deserta, Arrastão, Porto Grande, Enseada (inclui Prainha) e Pontal da Cruz (inclui Ponta do Arpoador) --todas são consideradas impróprias para banho.

A lista divulgada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São Sebastião, no entanto, é maior (9 praias), pois inclui as praias onde o óleo, embora não tenha chegado à areia, foi verificado no mar. Estão nessas condições as praias do Centro, Portal da Olaria e São Francisco.

O óleo atingiu ainda quatro praias de Caraguatatuba (Capricórnio, Massaguaçu, Cocanha e Mococa), também impróprias para banho, elevando para 13 o número de praias atingidas pela mancha no litoral norte do Estado de São Paulo.

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