Defesa alega que Bola estava na faculdade no dia da morte de Eliza Samudio
O advogado Ércio Quaresma, defensor do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, exibiu documento que consta dos autos do processo no qual Bola teria assinado lista de presença em uma faculdade, situada na região da Pampulha, em Belo Horizonte, em 10 de junho de 2010, data indicada pela Polícia Civil mineira como sendo o dia da morte de Eliza Samudio --ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, já condenado pelo crime a 22 anos de prisão.
A sessão do júri foi suspensa por volta de 22h30 e será retomada amanhã (23). Ao final da sessão, Bola chorou muito ao cumprimentar familiares que acompanham o julgamento.
Veja como foi o julgamento do goleiro Bruno
O advogado mostrou a lista para a delegada Ana Maria Santos, que presta depoimento nesta segunda-feira (22) como informante no julgamento do acusado de ser o executor da ex-amante de Bruno. A policial, que depõe há seis horas, disse desconhecer o teor do documento mostrado por Quaresma.
Em 2010, Bola, durante audiência de instrução do processo, feita no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem (MG), disse que fazia um curso a distância, de tecnologia em gestão pública, em uma faculdade situada na região da Pampulha, mas que, às quintas-feiras, a aula era presencial.
À época, foi noticiado pela imprensa local que a instituição de ensino confirmou o comparecimento de Bola em sala de aula, onde ele teria permanecido das 18h20 às 20h30.
A Polícia Civil mineira afirma que por volta das 22h, Bola e Luiz Henrique Romão, o Macarrão --condenado a 15 anos pela morte da modelo--, teriam trocado telefonemas.
Segundo a polícia, Macarrão ligou quatro vezes para o Bola e Bola ligou uma vez para Macarrão, no dia que teria ocorrido o crime.
Segundo a investigação, Eliza estaria sendo entregue para ser morta pelo ex-policial na sua casa, em Vespasiano, região metropoitana de Belo Horizonte.
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