Organização de evento que trará papa ao Brasil diz que protestos não afetam visita
Apesar de não ter se manifestado especificamente sobre a declaração do ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, de que o país deve estar preparado para realizar a Jornada Mundial da Juventude, que trará o papa Francisco ao Brasil em julho, sob protestos da população, a organização afirmou em uma nota divulgada na quinta-feira (20) que as manifestações não afetam o evento.
Segundo o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, o evento é “muito bem visto por todos”. “A Jornada é um evento positivo, com a juventude. Uma juventude que tem valores; valores cristãos, valores que também querem mudar o mundo com um coração de justiça e de paz, e que podem dar um olhar diferente para essas reinvindicações aqui no Brasil”, disse Tempesta.
Gilberto Carvalho conversou com a imprensa durante uma reunião preparatória para o evento realizada nesta sexta-feira pela manhã em Brasília. "A Jornada pode, nós temos que ter clareza, ocorrer dentro de um clima, não vou dizer igual ao dos dias de hoje, porque a conjuntura evolui tão rapidamente que não tem muito como profetizar. [Mas] temos que estar preparados para a Jornada acontecer inclusive num clima de manifestações no país", afirmou.
A organização afirmou ainda que discute com o governo a participação do exército na segurança da JMJ e informou que foi criado um protocolo de segurança entre as forças de segurança.
O controle de abertura e fechamento de vias, segurança de pontos turísticos e passagem de grupos estará a cargo da Polícia Militar. Já a Guarda Municipal será responsável pelo patrulhamento dos acessos ao metrô e estações de trem.
O protocolo faz parte do planejamento da Sesge (Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos) do Ministério da Justiça, que coordena a operação de segurança em conjunto com o Ministério da Defesa.
O papa deve participar de ao menos três atividades da Jornada: a missa de abertura, em Copacabana, a Via Crucis, também em Copacabana, e a missa de encerramento após a Vígilia, em Guaratiba. Também foram declarados feriados os dias 23 e 29.
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