Ciclovia de Pinheiros, fechada após protesto, não tem previsão para reabrir e atrapalha cicloativistas
A ciclovia do rio Pinheiros, que fica ao longo da linha 9-Esmeralda da CPTM --entre as estações Jurubatuba e Villa-Lobos/Jaguaré-- está fechada desde o último dia 18 para manutenção e reparos e não tem previsão para voltar a funcionar. Segundo a CPTM, a ciclovia foi depredada durante a manifestação realizada em São Paulo.
De acordo com a CPTM, equipamentos como gradis de proteção aos ciclistas, placas de sinalização e lixeiras foram arrancados e quebrados. Alguns objetos foram jogados na via e no rio Pinheiros. Os banheiros dos pontos de apoio das estações Santo Amaro, Vila Olímpia e Cidade Jardim também foram atingidos.
Os problemas, conforme informou a companhia, começaram às 16h40, quando um trem que trafegava sentido Grajaú apresentou uma falha na estação Morumbi. Os usuários não aguardaram o restabelecimento do sistema e acionaram o botão de emergência, descendo na via. Às 17h20, o trem foi removido, mas, como havia muitos usuários andando nos trilhos, a circulação de trens passou a ser feita com velocidade reduzida. Com os trens mais lentos e as estações mais lotadas, alguns usuários começaram a depredar as composições.
Falta de ciclovia atrapalha vida de moradores
A ciclovia do rio Pinheiros tem 21,2 quilômetros de extensão e cerca de 10 mil usuários por semana, de acordo com a CPTM.
Para o empresário Adriano Afonso, 35, que usava a ciclovia todos os dias para ir trabalhar e também para lazer está inconformado pelo fato de a CPTM não estipular um prazo para reabri-la.
"Moro em frente a estação Morumbi e trabalho na porta da estação Pinheiros e não tenho acesso da plataforma para acessar a ciclovia", afirma.
O designer Paulo Gustavo Dias Santiago, 34, usava a ciclovia para ir trabalhar. Ele pegava o metrô na estação Giovanni Gronchi e ia até a estação Santo Amaro, de lá pedalava até Pinheiros, onde trabalha.
"Fiquei sabendo do fechamento da ciclovia pelo segurança da estação. Ninguém avisou. Estava lá 'acesso fechado'. A CPTM diz que não tem previsão é um desrespeito", conta o designer.
"Estou usando o carro. Não queria fazer parte desse trânsito, mas infelizmente não tenho muito o que fazer", diz Santiago que ainda afirma que independente dos danos no local, sugere que a CPTM deveria mensurar a quantidade de danos e conseguir um prazo para a reabertura.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.