Documentos da PF apontam para propina a ex-servidores de SP, diz TV
Documentos da PF (Polícia Federal) apontam movimentações financeiras suspeitas de ex-servidores dos governos do PSDB e do PMDB no Estado de São Paulo, segundo notícia divulgada pelo "Jornal Nacional", da Rede Globo.
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Peritos da PF cruzaram informações da renda líquida (descontados os impostos) com o patrimônio declarado no Imposto de Renda de 20 pessoas e de cinco empresas, entre 2000 e 2008, e verificaram que quatro delas têm evolução patrimonial incompatível com seus ganhos. A suspeita é que estejam envolvidas no caso Alstom, que teria dado propina durante escolha em licitações para a compra de equipamentos ao Metrô de São Paulo.
A reportagem cita Celso Sebastião Cerchiari, que foi diretor da Cesp; Miguel Carlos Kozma, que foi presidente do Metrô entre 2001 e 2003, morto em 2011; Romeu Pinto Júnior, que administrava a consultoria MCA, suspeita de fazer pagamento de propinas a funcionários do governo; e Sabino Indelicato, que, segundo a Polícia Federal, é dono da Aqualux, uma empresa suspeita de intermediar pagamentos de subornos.
A revista "Veja" publicou a cópia da análise das contas de outro suspeito: Jorge Fagali Neto, que foi secretario de Transportes Metropolitanos no governo Luiz Antonio Fleury Filho (PMDB) e é irmão de José Jorge Fagali, ex-presidente do Metrô. Ele teria tido aumento incompatível de seus ganhos.
Em nota, o advogado dele disse em nota que foi feita uma verificação rigorosa e que não houve incompatibilidade ou inconsistência encontrada. Segundo ele, houve um erro em 2007 que resultou em multa de R$ 6.000. A retificação, segundo ele, foi entregue à Receita Federal.
A Alstom disse que contribui para as investigações. O governo de São Paulo afirmou que está investigando o caso. O PSDB disse que confia na apuração e na punição de eventuais culpados.
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