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Especialista diz que se banhar no mar com espuma não causa danos à saúde

Livia Valim

Do UOL, em São Paulo

06/01/2014 17h57

Uma espuma escura cobre o mar de toda a orla carioca, da Barra da Tijuca à zona sul do Rio de Janeiro, desde o fim de semana e volta a preocupar os frequentadores das praias. No feriado do Ano Novo, uma mancha escura já havia aparecido na praia do Leme, na zona sul.

Segundo o Inea (Instituto Estadual do Meio Ambiente), provavelmente a causa é a mesma: a microalga tetraselmis s.p., espécie que não produz toxinas e, portanto, não representa riscos à saúde dos banhistas nem ao meio ambiente. No entanto, uma amostra foi colhida nesta segunda-feira (6), e o resultado será divulgado pelo órgão na terça-feira (7).

Apesar da desconfiança da população, a presidente da Associação Brasileira de Biologia Marinha, Elisabete Barbarino, reitera que, se confirmada a presença da microalga tetraselmis s.p., não é preciso se preocupar. "Essa alga não é tóxica. Ela surge por causa do choque entre a água fria e o tempo quente. Com a movimentação das ondas, é como se o mar estivesse batendo uma clara em neve, o que faz surgir a espuma", descreve.

Com ou sem espuma, é preciso verificar se a água das praias está em condições para o banho. O mar do Leblon, por exemplo, está impróprio para banho há três semanas, segundo o próprio Inea.

Veja as condições das praias do litoral brasileiro

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