Julgamento de 2 policiais envolvidos em morte da juíza é adiado no Rio

O julgamento de dois dos quatro policiais acusados de participação na morte da juíza Patrícia Acioli, em 2011, que estava previsto para ocorrer na manhã desta quinta (3) em Niterói, foi adiado para o dia 14 de abril.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o julgamento de Handerson da Silva foi remarcado porque o policial trocou de advogado. Foi o mesmo caso de Sammy dos Santos, cujo novo advogado alegou não ter tido tempo de ler o processo.

Com isso, estão sendo julgados desde as 10h de hoje, os policiais Charles Azevedo Tavares e Alex Ribeiro. Segundo o TJ-RJ, por volta das 12h40 terminou o depoimento da primeira testemunha.

Dos 11 policiais militares réus no caso do assassinato, seis já foram condenados. O último aconteceu no dia 20 de março, quando o tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira que, na época do crime, era comandante do 7º BPM (São Gonçalo), foi condenado a 36 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado e por formação de quadrilha armada.

O caso

Aos 47 anos, Patrícia foi assassinada com 21 tiros na porta de casa em Niterói, na região metropolitana do Rio, em 11 de agosto de 2011.
Na época do crime, ela era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo e atuava em processos em que PMs do município estariam envolvidos em supostos autos de resistência.