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Policiais militares do RN encerram greve

Do UOL, em Maceió

22/04/2014 17h45

Os policiais militares do Rio Grande do Norte decidiram encerrar a paralisação, iniciada na manhã desta terça-feira (22).  Após reunião no fim da manhã e início de tarde, entre integrantes do governo e das associações, ficou definido um acordo para negociação o próximo mês, e policiais e bombeiros voltam às atividades em definitivo a partir das 19h.

Os policiais aceitaram a proposta apresentada pelo governo, que diz que o projeto de Lei referente à promoção dos praças será encaminhado à Assembleia Legislativa no próximo dia 1º de maio.

Sobre os demais pontos, como reajustes salariais, o governo prometeu negociar a partir do dia cinco. O governo também se comprometeu a não abrir procedimentos administrativos contra os militares que paralisaram as atividades.

Em contrapartida, os militares se comprometeram a voltar às atividades e a desmontar as barracas montadas em frente ao Centro Administrativo do Estado, em Natal. Há duas semanas, 23 barracas foram instaladas em frente à sede do governo do Estado, localizada no bairro da Candelária, em Natal, e os militares se reversam no acampamento.

Antes da greve, o governo chegou a anunciar um pacote de medidas no último sábado (19), mas as associações dos militares mantiveram o movimento alegando que o "governo do Estado não abriu negociação e fez apenas o anúncio das medidas sem discutir com a categoria".

Paralisação

A paralisação foi iniciada às 7h, quando ocorreu a troca de turno. Policiais militares e bombeiros iniciaram deixaram de ir às ruas, e o atendimento a ocorrências e patrulhamento ficou limitado. Apesar disso, ônibus e comércio funcionaram em Natal sem ocorrências.

Segundo a Associação de Subtenentes e Sargentos Policiais Militares e Bombeiros do RN, a categoria quer um reajuste de 56,7% nos salários, implantação do auxílio alimentação e a convocação de 824 candidatos aprovados na segunda fase do último concurso da PM. Além do cumprimento da lei 463/2012, que institui o pagamento das remunerações e das férias por níveis.