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SPTrans quer punição para paralisação de ônibus no centro de SP

Pelo menos 40 coletivos param no largo do Paissandu, em São Paulo, em protesto na manhã desta terça-feira (20) - Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Pelo menos 40 coletivos param no largo do Paissandu, em São Paulo, em protesto na manhã desta terça-feira (20) Imagem: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

20/05/2014 11h00Atualizada em 20/05/2014 12h14

A SPTrans acionou a Polícia Militar após uma paralisação de motoristas e cobradores da viação Santa Brígida realizada na região central de São Paulo na manhã desta terça-feira (20). Segundo a São Paulo Transporte (SPTrans), os Terminais Pirituba, na zona norte, Princesa Isabel, no centro, e Pinheiros, na zona oeste, estão bloqueados desde as 9h50.

De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), a manifestação interrompeu o trânsito na área próxima ao largo Paissandu, entre as avenidas Rio Branco e São João.

Oito linhas da viação Santa Brígida, que atendem a região central de São Paulo, estão paralisadas. A SP Trans informa que outros ônibus que atendem a região desviam do local para evitar o congestionamento.

Pelo Terminal Pirituba, circulam, em média, 55 mil passageiros diariamente, em 28 linhas. No Pinheiros, são 30 mil usuários, que têm à disposição 26 itinerários. Já o Terminal Princesa Isabel atrai 25 mil pessoas que se distribuem em 20 linhas.

Os manifestantes protestam contra a proposta salarial feita pela empresa em assembleia realizada nesta segunda-feira (19). Segundo a "Folha de S.Paulo", os trabalhadores da viação concordaram na assembleia com um reajuste salarial de 10%, além de aumento nos valores de vales-refeição e maior participação nos lucros. O protesto está sendo realizado por um grupo de funcionários contrários ao acordo. 

Em nota, a SPTrans declarou que “repudia com veemência os fatos ocorridos, como a retirada de chaves dos coletivos, impedindo sua circulação, considera os atos sabotagem ao sistema e irá agir com o rigor necessário à apuração e punição dos envolvidos e responsáveis”.

A empresa declarou que pedirá ao Ministério Público a investigação dos responsáveis pela paralisação. (com A Tarde)