Após viajar 2,6 mil km, casal troca Dia dos Namorados por Copa em SP
Para o casal Rafael e Carla Araújo, o dia 12 de junho tem vários significados. Além do Dia dos Namorados, o casal comemora o quarto aniversário de casamento. Mas não foi para comemorar essa data que eles viajaram mais de 2,6 mil quilômetros do Acre para São Paulo. Nesta quinta-feira (12), Carla diz que não vai ligar tanto para romantismo desde que o marido consiga um único presente: um par de ingressos para a abertura da Copa do Mundo.
Rafael é médico e Carla, fisioterapeuta. Os dois moram na pequena Acrelândia, cidade do interior do Acre a 102 quilômetros da capital Rio Branco e a 2.638 quilômetros de São Paulo. “A gente não conseguiu comprar pela internet, e vamos tentar alguns ingressos nas proximidades do estádio”, diz Rafael. "Pressionado" pelo desejo da esposa, ele diz estar disposto a pagar até R$ 1 mil por ingresso.
"Se eu conseguir algo nessa faixa de preço, eu compro. Se não for possível, paciência. Vamos procurar um lugar mais ou menos seguro para assistir ao jogo. Quem sabe não vamos para o Fan Fest, no Vale do Anhangabaú. O importante vai ser curtir a festa", diz.
Carla diz não se incomodar com o clima de "Não vai ter Dia dos Namorados". “Hoje, ninguém quer saber disso, né? Está todo mundo pensando em Copa. Mas isso não é um problema. Quem faz o Dia dos Namorados é o casal, não é mesmo?”
Corações encalhados
Não foi apenas o casal Araújo que deixou o Dia dos Namorados em segundo plano nesta quinta-feira (12). As irmãs Luly Solano, 35, e Ciça Solano, 38, aproveitaram a manhã de hoje para comprar os últimos apetrechos para assistir ao jogo de abertura da Copa do Mundo com os respectivos namorados.
“Não tem muito clima de Dia dos Namorados, né? Mas isso não é problema. A gente vai passar o dia, cada uma com seu namorado, e depois a gente pensa no que fazer para não deixar a data passar em branco”, diz Luli.
Quem investiu no romantismo da data não ficou muito feliz. Na rua 25 de Março, no centro de São Paulo, os artigos destinados à data estão "encalhados".
"Eu comprei uma carga grande corações e bichos de pelúcia para essa data, mas não vendi quase nada. O pessoal só está comprando coisas da Copa. É camisa, corneta, tudo. Mas coração, nada", diz a vendedora que preferiu se identificar apenas como Fátima.
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