Geólogo cria engenhoca em piscina para driblar seca de caixa d'água em SP
Comprar uma caixa d'água de 1.000 litros, ideal para uma família de até cinco pessoas, virou um desafio na capital paulista. Nas maiores lojas de construção da cidade, a compra está sendo feita somente por encomenda de no mínimo 30 dias, chegando até 60 dias de espera. A Sabesp (Companhia de Abastecimento do Estado de São Paulo) diminuiu a pressão nas tubulações em várias localidades por causa da falta de água no Sistema Cantareira, que abastece boa parte do Estado.
Para conseguir armazenar o máximo de água possível em casa, depois de ficar duas semanas com as torneiras secas, o geólogo Maurício Ribeiro, 57, morador do Butantã, na zona oeste, radicalizou. Ele tentou comprar uma caixa d'água de 1.000 litros para a sua casa e não encontrou nenhuma em várias lojas da cidade.
A alternativa foi estocar em baldes e caixas térmicas a água que caía da chuva e comprar uma piscina plástica de 5.500 litros. Para bombear a água da rua para a piscina, o geólogo criou uma engenhoca. Acoplou uma bomba na torneira de sua casa por onde chega a água da rua, e nela colocou uma mangueira grudada a um cano que chega até a piscina.
Após as 10h, ele abre a torneira da rua e observa a água que entra na piscina. Na última semana, conseguiu apenas 600 litros. “Pelo visto não vai encher tão rápido”, disse. O segundo passo é instalar uma outra bomba na piscina, que levará a água para uma das caixas d'água da casa.
“Não posso esperar tanto por uma caixa d'água porque agora falta água todos os dias em casa”, disse Ribeiro, sobre a alternativa. Ele diz que já tem duas caixas de 1.000 litros em sua residência.
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