Óculos são furtados de estátua de Michael Jackson em favela do Rio
Os óculos da estátua do cantor Michael Jackson na favela Santa Marta, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, foram furtados durante o feriado de Tiradentes, segundo relato feito em redes sociais por Thiago Firmino, DJ, guia turístico e morador da comunidade.
O monumento foi construído para lembrar a visita de Jackson ao Santa Marta, onde ele gravou o clipe da música "They Don't Care About Us", em 1996. A estátua de bronze foi instalada em 2010 em uma laje no Beco do Curió. Na ocasião, o músico teria feito um acordo com o então traficante Márcio Amaro de Oliveira, Marcinho VP (1970-2003), do Comando Vermelho, para realizar as filmagens no local.
"Não consigo entender até que ponto chega uma pessoa [para] depredar e destruir a estátua. Qual motivo?", questionou Firmino.
As assessorias da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Santa Marta, responsável pela segurança na favela, e da Secretaria de Estado de Conservação, responsável pela estátua, ainda não se pronunciaram sobre o assunto.
Cadê o óculos da estátua do Michael Jackson???Mais um ato de vandalismo em nossa favela. A estátua feita por Ique e...
Posted by Thiago Firmino on Tuesday, April 21, 2015
Outra estátua que, desde a inauguração, vem sendo alvo constante de atos de vandalismo é a do poeta Carlos Drummond de Andrade, situada no calçadão da praia de Copacabana, zona sul.
Em dezembro de 2013, um casal foi flagrado por câmeras de segurança pichando o monumento com tinta branca. Pablo Lucas Faria e sua então namorada, July Bernardes Vasconcellos Reis, foram identificados e presos por policiais da DPMA (Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente).
O casal foi liberado após prestar depoimento, mas o Ministério Público do Rio denunciou ambos à Justiça pelos crimes de pichação e poluição ambiental de natureza visual. Em caso de pena máxima, os dois estariam sujeitos a punições de um ano de prisão, além de multa.
Para o monumento em homenagem a Drummond, cada conserto dos óculos custou, em média, R$ 3.000. Depois dos recorrentes casos de vandalismo, uma câmera de segurança foi instalada no local, com monitoramento pela CET-Rio (Companhia de Engenharia de Trânsito). (Com Estadão Conteúdo)
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