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Sindicatos de ferroviários desistem de greve de trens em SP

3.jun.2015 - A estação de Itaquaquecetuba, da linha 12-safira, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), fica vazia devido à greve dos ferroviários - Danilo Verpa/Folhapress
3.jun.2015 - A estação de Itaquaquecetuba, da linha 12-safira, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), fica vazia devido à greve dos ferroviários Imagem: Danilo Verpa/Folhapress

Márcio Padrão

Do UOL, em São Paulo

11/06/2015 19h20Atualizada em 11/06/2015 20h02

O Sindicato dos Ferroviários dos trens de São Paulo decidiu em assembleia na noite desta quinta-feira (11) aceitar a nova proposta de reajuste salarial e de benefícios da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e assim desistiu de continuar a greve iniciada no dia 3 de junho. Este sindicato é composto por trabalhadores das linhas 7-rubi e 10-turquesa.

Por volta das 19h30, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil (linhas 11-coral e 12-safira) também aceitou a oferta da empresa e desistiu do movimento de paralisação. Às 19h50, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana (linhas 8-diamante e 9-esmeralda) também seguiu a decisão dos colegas.

A nova proposta traz reajuste de 8,25% linear para todos os funcionários (6,75% do IPC + 1,5 % de aumento real). Nos benefícios, pela data-base de março vai vigorar correção de 3,4% no vale-alimentação mais 1,6% no vale refeição. Em outubro, o aumento no vale-alimentação chegará a 11,94%, e o vale-refeição, 10%.

Os funcionários almejavam aumento salarial de 9,29% (7,68% do INPC + 1,5% de aumento real), além de igualdade em relação aos metroviários nos valores dos benefícios vale-alimentação, vale-refeição e auxílio materno infantil.

A categoria se reuniu mais uma vez na tarde desta quinta-feira no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) com a desembargadora Ivani Contini e representantes da CPTM. "No tribunal, a desembargadora disse que não ia mais marcar reunião, só julgamento, e lá não haveria melhora nesses benefícios. Não era o que esperávamos, mas deu uma evoluída", disse Maurício Alves de Matos, vice-presidente do Sindicato dos Ferroviários.