Prefeitura "falhou" ao subestimar número de foliões no carnaval, diz Doria
O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse neste domingo (19) que problemas de trânsito, segurança e limpeza urbana decorrentes da quantidade de foliões nos blocos de carnaval em São Paulo nesse sábado (18) não eram esperados pela Prefeitura de São Paulo.
O tucano estava em viagem oficial por Doha e retornou à capital paulista ontem à noite. De acordo com ele, a administração municipal estimava entre 200 mil e 250 mil foliões nas ruas –mas o que "houve, disse, foi algo em torno de 750 mil, principalmente nas regiões oeste e central.
“Temos que ter uma performance melhor – a limpeza tem que ser mais eficiente, mais rápida e com mais gente, e isso vai acontecer hoje. Falei com o pessoal das áreas responsáveis para que a limpeza possa ser multiplicada com mais gente pra trabalhar e imediatamente após o encerramento dos desfiles dos blocos, às 23h”, disse.
O prefeito disse ter conversado com o secretário estadual de segurança pública, Mágino Alves, para reforçar a ação das polícias Civil e Militar nas áreas dos blocos. Na esfera municipal, Doria relatou per pedido providências ao coordenador das prefeituras regionais, seu vice Bruno Covas, a representantes da prefeitura regional de Pinheiros e das secretarias de Segurança Urbana e de Transportes.
“Na segurança, temos que melhorar o policiamento com as polícias Militar e Civil –esta, pela questão dos entorpecentes -, com a Guarda Civil Metropolitana e com a CET [Companhia de Engenharia de Tráfego] –colocando três vezes mais pessoas especializadas nas ruas. Também vamos melhorar o monitoramento eletrônico e a sinalização com cones e cavaletes para que o problema observado ontem não se repita”, disse.
Na avaliação do tucano, a falha da prefeitura foi não ter dimensionado melhor o número de foliões. “Ficou em três vezes e meia o que tínhamos estimado”, disse. De acordo com o prefeito, eram esperados de 200 mil a 250 mil foliões, quando, na realidade, o sábado teve em torno de 750 mil.
“Não houve despreparo, e sim, uma preparação inferior ao que deveria ter tido – o que não desobriga a nossa responsabilidade”, disse. “Nesse sentido, falhamos”, afirmou, para elencar, em sequência, como problemas “mais graves”, o trânsito ruim, a segurança e a limpeza.
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