Metroviários prometem fazer greve nesta sexta (30) em São Paulo
Atendendo à convocação das centrais sindicais, os metroviários de São Paulo decidiram fazer uma paralisação de 24 horas na próxima sexta-feira (30) contra a reforma trabalhista e em defesa dos direitos da aposentadoria. Se confirmada, essa será a terceira vez no ano que os funcionários do Metrô paulista param de trabalhar.
A decisão foi tomada em assembleia na quinta-feira passada (22). Segundo o sindicato da categoria, as atividades serão paralisadas a partir de 0h nas linhas 1-azul, 2- verde, 3-vermelha, 5-lilás e 15-prata.
Os trabalhadores da linha 4-amarela - que é administrada pela empresa ViaQuatro - não vão aderir à greve. Por isso, as estações Butantã, Pinheiros, Faria Lima, Fradique Coutinho, Paulista, República e Luz devem funcionar normalmente.
Os ferroviários, das linhas 7-rubi e 10-turquesa da CPTM, terão uma assembleia no dia 29 às 18h, véspera da paralisação, para definir a questão.
Já o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana, responsável pelas linhas 8-diamante e 9-esmeralda, diz que não vai promover a adesão à greve.
Os motoristas de ônibus ainda não têm um posicionamento.
A principal pauta da paralisação é protestar contra as reformas trabalhista e da previdência, que tramitam no Congresso Nacional.
Na última sexta, nove centrais assinaram um manifesto de apoio à paralisação. Cada categoria, no entanto, fica livre para apoiar como pode, com greve ou apenas participando das manifestações.
A CUT informou que ainda está fazendo um levantamento das categorias que devem participar da greve geral. Ao longo da semana, conforme as assembleias sejam realizadas em todo o país, será possível mapear quais serviços vão parar.
Assinam a nota de convocação da greve a CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil); a CSB – (Central dos Sindicatos Brasileiros); CSP Conlutas (Central Sindical e Popular); CTB (Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil); CUT (Central Única dos Trabalhares); Força Sindical; Intersindical (Central da Classe Trabalhadora); NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores); e UGT (União Geral dos Trabalhadores).
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