Bebê abandonado em lixeira é adotado em GO: "Felicidade", diz bombeiro que o resgatou
Depois de quase dois meses, a história do bebê abandonado pela mãe em uma lixeira logo após o parto, em Valparaíso de Goiás, em Goiás, ganhou um desfecho: uma família da própria cidade conseguiu sua guarda provisória e o levou para seu novo lar nesta quarta-feira (4).
A guarda provisória do menino foi concedida pela 1ª Vara Cível, Criminal, de Infância e da Juventude da cidade. A identidade da família adotiva não foi divulgada.
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Segundo o UOL apurou, dentro de seis meses, a situação do bebê junto à família deve ser reavaliada por uma assistente social. Somente depois dessa análise, os pais adotivos poderão conseguir a tutela definitiva na Justiça. A criança foi encontrada no dia 13 de fevereiro por um porteiro que voltava do trabalho e escutou seu choro.
De acordo com testemunhas ouvidas pela polícia, a criança foi achada na lixeira, enrolada em uma sacola plástica e um pano velho. Ele ainda estava com o cordão umbilical.
Bombeiros Militares de Luziânia foram acionados para resgatar o recém-nascido e prestar os primeiros socorros. “Ficamos muito comovidos quando chegamos e vimos o bebê naquela situação. Foi um milagre ele ter sobrevivido naquelas condições. A gente, que é pai, fica muito emocionado em casos como esse. Graças a Deus, logo prestamos assistência e vimos que ele estava bem”, disse o cabo Wellington José Ribeiro, do Corpo de Bombeiros de Luziânia, ao UOL.
Ribeiro disse que ficou muito feliz ao saber que a criança ganhou uma família. “Nossa, é muita felicidade saber que agora ele tem uma família e que será amado e bem cuidado. Ele merece. Deus é bom”, concluiu.
No dia em que foi encontrado, o recém-nascido recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhado a um hospital do Distrito Federal. O bebê recebeu alta dias depois e passou a viver em um abrigo, onde permaneceu até ser levado pela família nesta quarta-feira (4).
A Polícia Militar também foi acionada e acompanhou o caso. O crime está sendo investigado pela Polícia Civil de Valparaíso. A reportagem tentou contato com o delegado que investiga o caso, mas não teve retorno até o fechamento da reportagem.
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