Boulos diz lamentar uso político de desabamento e diz que ocupação não era do MTST
O pré-candidato do PSOL a presidente, Guilherme Boulos, disse nesta terça (1º) lamentar o que chamou de "uso político" do desabamento de um prédio em São Paulo ocupado por pessoas sem-teto. Ele negou que a ocupação fosse do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), entidade que lidera.
"É uma tragédia o que aconteceu e é lamentável que tenha gente nas redes sociais querendo fazer uso político em cima de um incêndio, de um desabamento, de um ferimento e provavelmente de morte de pessoas", disse a jornalistas em Curitiba, onde participa de ato pelo Dia do Trabalhador.
Segundo Boulos, não se pode responsabilizar as famílias ocupantes pelo estado do prédio.
"Ninguém ocupa porque quer. As pessoas ocupam por completa falta de alternativa", disse. "Se há que se responsabilizar alguém é o poder público, que não ofereceu política habitacional para aquele povo, que não assegurou, mesmo sabendo da ocupação e provavelmente dos riscos, condições melhores para as pessoas."
Boulos disse que o fato de a ocupação não ter sido organizada pelo MTST "não muda em nada" a solidariedade do movimento às famílias. Segundo Boulos, o movimento está ajudando a arrecadar doações de alimentos e cobra das autoridades celeridade nas investigações das causas do desabamento e nas buscas, além de uma alternativa habitacional para os desabrigados.
Mais cedo, o ex-prefeito de São Paulo e pré-candidato ao governo do Estado João Doria (PSDB) disse que o prédio no centro de São Paulo que desabou após um incêndio era ocupado por uma "facção criminosa”, sem dar detalhes. “O prédio foi invadido e parte desta invasão financiada e ocupada por uma facção criminosa”, disse.
A afirmação foi feita durante visita do tucano à Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), em Ribeirão Preto.
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