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Polícia frustra plano de assalto a banco e mata sete suspeitos em Goiás

Com os suspeitos foram encontradas armas de fogo, um carro roubado, um maçarico a gás, explosivos e produtos inflamáveis - Divugação/Polícia Militar de Goiás
Com os suspeitos foram encontradas armas de fogo, um carro roubado, um maçarico a gás, explosivos e produtos inflamáveis Imagem: Divugação/Polícia Militar de Goiás

Fabrizio Glória

Colaboração para o UOL

04/06/2018 13h14

Uma operação comandada pela Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) identificou a base de apoio de uma quadrilha fortemente armada que se preparava para um assalto a banco no último domingo, três de junho, na zona rural de Três Ranchos, em Goiás. Houve troca de tiros com a polícia e sete criminosos morreram baleados.

Os criminosos chegaram a ser levados pelo Corpo de Bombeiros para a Santa Casa de Misericórdia em Catalão, a 40 km de Três Ranchos, mas não resistiram aos ferimentos e morreram pouco antes de chegar ao hospital. Outros quatro suspeitos fugiram do local.

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Oito armas de fogo foram apreendidas durante operação da Rotam
Imagem: Divulgação/Polícia Militar de Goiás
Ao UOL, a polícia informou que investigava a quadrilha havia quatro dias e tinha informações sobre o plano dos assaltantes de roubar uma agência bancária. Com os homens foram encontradas oito armas de fogo, um carro roubado e ferramentas que ajudariam no crime, como um maçarico, explosivos e produtos inflamáveis.

Segundo o IML de Catalão, a perícia ainda não identificou a identidade dos mortos no confronto. O laudo deve ser finalizado até terça-feira (5) e encaminhado à Polícia Civil. 

A Polícia Militar informou que faz buscas na região para encontrar os foragidos. 

Onda de assalto a bancos

De acordo com informações da Polícia Civil de Catalão, 13 pessoas morreram em confrontos com a polícia na zona rural de Três Ranchos entre agosto de 2017 e o início de junho deste ano. Todos os casos tinham ligação direta a roubos a agências bancárias.

Entretanto, segundo o comandante da operação, major Durvalino Câmara Júnior, não há ligação entre os criminosos. "A região é divisa entre Minas Gerais e Goiás, o que propicia e atrai essas quadrilhas para atuar na região", conclui.