Condenado pela morte de Eliza Samudio, Macarrão recebe liberdade condicional
Condenado a 15 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio da ex-modelo Eliza Samúdio, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, braço direito do ex-goleiro Bruno Fernandes, obteve o benefício da liberdade condicional nesta quarta-feira (30), após assinar acordo com a Justiça em Pará de Minas (MG), a cerca de 90 km de Belo Horizonte.
Em novembro de 2012, Macarrão foi condenado à prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima) de Eliza Samudio, e a mais três anos, em regime aberto, pelo sequestro e cárcere privado da ex-modelo e do filho dela com o ex-goleiro. De acordo com a Justiça, ele teria agido junto com Bruno, que foi condenado pelo crime em março de 2013.
A partir de junho de 2016, Macarrão passou a cumprir pena no regime semi-aberto no Complexo Penitenciário Doutor Pio Canedo, em Pará de Minas, trabalhando como zelador de uma igreja, e dormindo na prisão.
Há oito meses, ele obteve o benefício do regime aberto domiciliar e passou a ficar em liberdade durante o dia. À noite, como no município não tem albergue próprio, ele ia para casa, de onde só poderia sair a partir das 6h do dia seguinte. Aos sábados, domingos e feriados, Macarrão não poderia se ausentar de seu domicílio.
O regime de liberdade condicional foi concedido pelo juiz de Pará de Minas, Antônio Fortes de Pádua Neto, após parecer favorável do MP (Ministério Público) de Minas Gerais. Para o magistrado, Macarrão cumpriu os requisitos necessários para receber o benefício do regime aberto.
O juiz determinou que Macarrão se recolha de 22h a 6h em sua residência, comprove mensalmente à Justiça possuir residência fixa e permanência em ocupação lícita. Ele também não poderá mudar de casa e nem se ausentar da cidade sem prévia autorização.
Entre as proibições aplicadas a Macarrão também está frequentar bares, boates, casas de prostituição e locais de reputação duvidosa.
A reportagem do UOL não localizou a defesa de Macarrão para comentar a mudança de regime de prisão.
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